sexta-feira, 26 de maio de 2017

A conta do quebra-quebra em Brasília

Ficou cara a depredação de Brasília durante a manifestação da última quarta-feira. A revista Veja fez pedidos de informação a todos os ministérios e recebeu a avaliação do prejuízo. A soma parcial é de R$ 2.250.746,95 reais. Quando o total do prejuízo estiver definido, a Advocacia-Geral da União vai entrar com cobrança judicial contra as centrais sindicais responsáveis pela manifestação.

Faz sentido a cobrança e tomara que isso vire uma prática, seguida pelos estados e municípios. E que a Justiça também agilize a cobrança. Já faz tempo que o PT vem tentando emplacar o vandalismo perfeito. Os black blocs fazem o serviço de intimidação que interessa ao partido do Lula e depois eles se queixam de que a violência foi de provocadores infiltrados. Na bagunça desta semana, os companheiros foram ainda mais cínicos que de costume. Os manifestantes fizeram a quebradeira que causou todo esse estrago milionário e depois a bancada de malucos da esquerda no Senado discursou aos gritos acusando os adversários pelo quebra-quebra.

A indenização do prejuízo ao patrimônio público vem também ao encontro da discussão do imposto obrigatório, que é a verdadeira razão desse barulho todo. Os dirigentes sindicais usam como mote o protesto contra as reformas, mas o foco essencial deles é a votação do final do imposto. No seu interesse financeiro, eles usam a boa fé da preocupação das pessoas com a aposentadoria e direitos trabalhistas. O imposto obrigatório é uma mina de dinheiro. Em 2016, as duas maiores centrais sindicais responsáveis pela bagunça em Brasília — CUT e Central Sindical — receberam respectivamente 59 milhões de reais e 46 milhões de reais. Dá para pagar a conta do estrago e ainda sobra muita grana.
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POR José Pires

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