domingo, 8 de outubro de 2017

A corrupção na Olímpiada que Lula fez tudo para trazer ao Brasil

Foi preso na última quinta-feira Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016. Junto com ele, foi preso seu braço direito e ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, Leonardo Gryner. A ação da Lava Jato faz parte da "Unfair Play". Nuzman e seu parceiro serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Eles são suspeitos de compra de votos do voto de dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016.

O esquema internacional tem no meio um tal de Papa Diack, filho de um dirigente africano com poder de voto na escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Uma investigação da Justiça francesa identificou uma empresa de nome Matlock com um pagamento de US$ 2 milhões para Papa Diack. A empresa foi usada também para pagamento de propina a Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que tem participação no esquema.

Está aí mais uma etapa da desmoralização internacional do Brasil, outro fruto podre do período do PT no poder, com Lula e seus companheiros estendendo os braços para o uso eleitoral do esporte. Os petistas fizeram isso com a Copa do Mundo de 2014 e repetiram depois com a Olimpíada. Nos dois eventos o nosso país quebrou a cara. Teve até o desonroso 7 a 1, tomado da seleção da Alemanha, que serve como símbolo do estrago. Mas perdeu-se muito dinheiro público, em superfaturamentos e obras de tamanho exagerado e inúteis depois do evento. Com a Olimpíada do Rio foi a mesma coisa, até com a simbólica queda da ciclovia, no desastre que matou duas pessoas.

Um benefício prático de eventos de grande porte como a Copa e a Olimpíada é o ganho de imagem do país-sede, que pode propagar internacionalmente sua capacidade empreendedora. Nisso, o Brasil levou outra tremenda goleada. Para sediar esses eventos, um país tem que estar bem economicamente, com tradição estabelecida na capacidade administrativa e política. E tem que estar disposto a investir muito dinheiro, sem probabilidade de tê-lo de volta. Já está provado que
Não é possível obter lucro com Copa do Mundo e Olimpíada. Se tiver corrupção, claro que o prejuízo é maior. O Rio ganhou de cidades como Chicago, Tóquio e Madrid, sendo que a população de Chicago fez um forte movimento contra. O orçamento de Chicago previsto para o evento era de US$ 4,7 bilhões. Madri propôs US$ 6,1 bilhões, Tóquio entraria com US$ 6,3 bilhões, e o Rio de Janeiro teve um projeto de U$S 14,4 bilhões. No final, o custo chegou a U$ 41 bilhões.

A gente sabe de onde veio esta obsessão brasileira, tanto pela Olimpíada quanto pela Copa, assim como sabemos os motivos. A fixação era do então Lula, com objetivos eleitorais e também para fortalecer laços com políticos e empresários, por meio de dinheiro público. Evidentemente com a posterior recompensa, com o retorno financeiro para políticos e partidos, da forma que a Lava Jato já desvendou. Copa e Olimpíada faziam parte do plano de fortalecimento do projeto de poder do PT, sendo que para a Copa chegaram a marcar a entrega da taça para uma data com o notório número 13. Lula tinha firmeza de que a Seleção Brasileira seria a vencedora e não se sabe de onde ele tirou esta ideia. Mas é tanta a lama que vem aparecendo, que não tem como deixar de desconfiar até da origem desse prognóstico que ele tinha como absolutamente certo.
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POR José Pires

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