Indubitável e incontroverso são palavras fortes. Ambas tem o mesmo sentido: de algo incontestável. As duas ressaltam que o fato não admite discussão.
Pois o Ministério Público Federal afirma que é “indubitável” e “incontroversa” a constatação da participação do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A denúncia afirma que também tomaram parte na quebra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o ex-assessor de imprensa de Palocci, Marcelo Neto.
Em sua denúncia, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza − o mesmo do caso do mensalão, no qual denunciou 40 −, lista vários telefonemas trocados e encontros mantidos entre os três nas horas anteriores à publicação da notícia no site da revista Época.
A intenção aparente da notícia era colocar Francenildo Costa sob suspeição. Seus depoimentos à CPI do Bingo, em março de 2006, haviam deixado o então ministro da Fazenda, Palocci, em situação bastante difícil. Entre outras coisas, Francenildo, que era caseiro da mansão mantida por lobistas em Brasília, disse que Palocci também a frequentava. A mansão era da chamada “República de Ribeirão Preto”, um grupo de lobistas com ligações antigas com Palocci.
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POR José Pires
Pois o Ministério Público Federal afirma que é “indubitável” e “incontroversa” a constatação da participação do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A denúncia afirma que também tomaram parte na quebra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o ex-assessor de imprensa de Palocci, Marcelo Neto.
Em sua denúncia, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza − o mesmo do caso do mensalão, no qual denunciou 40 −, lista vários telefonemas trocados e encontros mantidos entre os três nas horas anteriores à publicação da notícia no site da revista Época.
A intenção aparente da notícia era colocar Francenildo Costa sob suspeição. Seus depoimentos à CPI do Bingo, em março de 2006, haviam deixado o então ministro da Fazenda, Palocci, em situação bastante difícil. Entre outras coisas, Francenildo, que era caseiro da mansão mantida por lobistas em Brasília, disse que Palocci também a frequentava. A mansão era da chamada “República de Ribeirão Preto”, um grupo de lobistas com ligações antigas com Palocci.
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POR José Pires