Além do processo que envolve as despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, o senador Calheiros terá que responder às denúncias sobre a associação de seu nome ao empresário Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, apanhado na Operação Navalha que apurava desvio de recursos de obras públicas federais. Veras é acusado de operar um dos maiores esquemas de corrupção do país.
A revista “Veja” informa que os dois têm uma amizade antiga. O empreiteiro bancou – “sorrateiramente”, conforme a revista – a campanha do senador ao governo de Alagoas. Nesta época Calheiros ainda fazia parte do círculo íntimo do então presidente Fernando Collor. E depois, o empreiteiro passou a freqüentar a residência oficial do presidente do Senado.
Existe também o caso da fábrica de refrigerantes falida comprada pela cervejaria Schincariol da família de Calheiros, em um negócio de R$ 27 milhões. Há suspeitas do uso de interferência política para atenuar dívidas da Schincariol com o INSS e também de superfaturamento.
E ainda tem o surgimento do mais recente escândalo – que ninguém acredita ser o último – com a denúncia feita pela “Veja” do uso de testas-de-ferro na compra de uma emissora de rádio e de um jornal em Alagoas.
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POR José Pires
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