A Mesa Diretora do Senado arquivou nesta terça-feira, 21, a representação do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que pedia a abertura de processo por quebra de decoro contra Gim Argello (PTB-DF).
Argello era suplente e assumiu na vaga aberta pela renúncia de Joaquim Roriz. Ele é suspeito de ter recebido parte do R$ 2,2 milhões que Roriz recebeu de Nenê Constantino, dono da GOL e de empresas de ônibus.
O senador Renan Calheiros votou pelo arquivamento. Isso mesmo: o presidente do Senado ainda vota numa questão como essa, mesmo estando sob processo por quebra de decoro.
Um caso como esse mostra como o funcionamento do Senado facilita bastante para que os acusados de cometer delitos fujam com facilidade até mesmo de um julgamento. Desse modo, punição então, é coisa difícil ainda mais difícil por ali.
É evidentemente que trata-se de uma mamata política. Argello será um dos parlamentares que decidirão o destino de Calheiros, caso seu processo vá para a votação de seus pares.
Efraim Moraes (DEM-PB) e Papaléo Paes (PSDB-AP) votaram também pelo arquivamento. Se abstiveram Magno Malta (PR-BA) e César Borges (DEM-BA).
Os dois votos a favor do acolhimento do processo foram de Álvaro Dias (PSDB-PR) e Tião Viana (PT-AC)
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POR José Pires
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