Na primeira semana de agosto, sapeando pela internet, dei de cara com uma nota no blog do Luís Nassif que me chamou atenção. Em um texto no qual fazia uma alusão aos boatos sobre a morte do jornalista Joel Silveira, Nassif lembrava que ele era um dos maiores repórteres da história do jornalismo brasileiro, afirmação com a qual concordo plenamente.
O que me deixou instigado foi que no final da nota, fazendo um paralelo com a grandeza de Joel Silveira, Nassif saudava, nas palavras dele, “duas referências do jornalismo brasileiro: Jânio de Freitas, da Folha, e Teresa Cruvinel, de O Globo”.
Bem, saí da minha posição de observador oculto e coloquei o seguinte comentário no blog do Nassif: “Juntou Cruvinel e Jânio de Freitas, Nassif? Vai desagradar aos admiradores dos dois jornalistas....”
Nada escrevo como anônimo na internet – aliás, em lugar algum. Nem uso pseudônimo. Assino com o meu nome e deixo o meu endereço eletrônico. Pois dois dias depois recebi um e-mail da própria Tereza Cruvinel.
“Legal seu comentário no blog do Nassif. Nestes tempos dificeis, de grande esforço para fazer jornalismo, todo reconhecimento conforta”, ela escreveu. E assinou o nome: Tereza.
Então respondi para ela o seguinte: “O comentário é claro. Acho que o reconhecimento do leitor, pelo menos do leitor, digamos assim, mais conhecedor de política, em relação aos dois, Jânio de Freitas e você, é diferente. Daí, que colocar os dois na mesma análise, naturalmente deve desagradar aos dois lados. Apesar de eu perceber ironia em sua resposta, de qualquer modo, cresce o meu respeito por você ter respondido a um simples comentário”.
A resposta de Tereza Cruvinel demonstra realmente uma postura diferente, talvez mais democrática e disposta a debater civilizadamente com pessoas que tem opiniões contrárias. E isso não é pouco. Jornalistas e blogueiros não dão a mínima atenção aos seus leitores. Alguns blogs, inclusive, nem publicam opiniões contrárias ao blogueiro.
O Mino Carta, por exemplo, é um desses blogueiros. Ele critica o tempo todo a falta de democracia da nossa mídia. Mas não publica em seu blog opiniões contrárias às dele. Reinaldo Azevendo, então, até se orgulha de cortar. O Luís Nassif, onde começou essa troca de e-mails com a Tereza Cruvinel, é uma exceção no caso: publica tudo. Até comentários mais abusados contra ele.
Pode-se discordar de muita coisa do Nassif. E eu discordo bastante. Mas é impossível não reconhecer a boa educação e a democracia que ele imprime em seu trabalho de blogueiro – sim senhores, já virou profissão. Isso, pelo menos, o Reinaldo Azevedo e o Mino Carta deveriam tentar aprender com ele.
Mas continuemos. Como na semana que passou foi confirmado que a Tereza Cruvinel irá presidir a “TV Pública” do Lula, eu resolvi dar continuidade à troca de e-mails com ela. Entendam, não é provocação. Foi ela quem começou.
Então mandei para ela um e-mail com a seguinte frase identificando o assunto: “O tempo cria suas próprias conclusões”. No e-mail escrevi o seguinte: “O tempo ajuda bastante para criar o conteúdo pleno que dá o sentido exato das nossas opiniões.
Quando fiz aquele comentário ao Luís Nassif de que juntar você e o Janio de Freitas em um elogio iria, com certeza, desagradar aos leitores dos dois, queria dizer exatamente isso que a realidade agora demonstra: Janio de Freitas continua fazendo bom jornalismo e você vai para a "TV Pública" do Lula que, segundo seu colega - ou quase colega, sei lá se ele volta... - Mangabeira Unger, comanda o governo "mais corrupto da história do Brasil".
E não é que a Tereza Cruvinel respondeu? Mandou-me uma resposta que diz o seguinte: “O tempo sempre me deu oportunidades de mostrar minha capacidade de trabalho, a correção das minhas posturas. Não fosse assim, não estaria deixando uma coluna de 20 anos sob tanto aplauso. Há de ser assim também com a TV Brasil”.
E acho que acabam aqui minhas trocas de e-mails com a Tereza Cruvinel. Vocês podem notar até um certo “esfriamento” da parte dela do primeiro e-mail para este último. No primeiro assinou, com intimidade, “Tereza”. E este nem se dignou a colocar, que fosse, pelo menos o sobrenome, com o cargo, talvez: presidente Cruvinel.
É o que o poder faz com as pessoas. Agora, para falar com a Tereza – desculpe, presidente Tereza Cruvinel – só passando por cima da assessoria.
........................O que me deixou instigado foi que no final da nota, fazendo um paralelo com a grandeza de Joel Silveira, Nassif saudava, nas palavras dele, “duas referências do jornalismo brasileiro: Jânio de Freitas, da Folha, e Teresa Cruvinel, de O Globo”.
Bem, saí da minha posição de observador oculto e coloquei o seguinte comentário no blog do Nassif: “Juntou Cruvinel e Jânio de Freitas, Nassif? Vai desagradar aos admiradores dos dois jornalistas....”
Nada escrevo como anônimo na internet – aliás, em lugar algum. Nem uso pseudônimo. Assino com o meu nome e deixo o meu endereço eletrônico. Pois dois dias depois recebi um e-mail da própria Tereza Cruvinel.
“Legal seu comentário no blog do Nassif. Nestes tempos dificeis, de grande esforço para fazer jornalismo, todo reconhecimento conforta”, ela escreveu. E assinou o nome: Tereza.
Então respondi para ela o seguinte: “O comentário é claro. Acho que o reconhecimento do leitor, pelo menos do leitor, digamos assim, mais conhecedor de política, em relação aos dois, Jânio de Freitas e você, é diferente. Daí, que colocar os dois na mesma análise, naturalmente deve desagradar aos dois lados. Apesar de eu perceber ironia em sua resposta, de qualquer modo, cresce o meu respeito por você ter respondido a um simples comentário”.
A resposta de Tereza Cruvinel demonstra realmente uma postura diferente, talvez mais democrática e disposta a debater civilizadamente com pessoas que tem opiniões contrárias. E isso não é pouco. Jornalistas e blogueiros não dão a mínima atenção aos seus leitores. Alguns blogs, inclusive, nem publicam opiniões contrárias ao blogueiro.
O Mino Carta, por exemplo, é um desses blogueiros. Ele critica o tempo todo a falta de democracia da nossa mídia. Mas não publica em seu blog opiniões contrárias às dele. Reinaldo Azevendo, então, até se orgulha de cortar. O Luís Nassif, onde começou essa troca de e-mails com a Tereza Cruvinel, é uma exceção no caso: publica tudo. Até comentários mais abusados contra ele.
Pode-se discordar de muita coisa do Nassif. E eu discordo bastante. Mas é impossível não reconhecer a boa educação e a democracia que ele imprime em seu trabalho de blogueiro – sim senhores, já virou profissão. Isso, pelo menos, o Reinaldo Azevedo e o Mino Carta deveriam tentar aprender com ele.
Mas continuemos. Como na semana que passou foi confirmado que a Tereza Cruvinel irá presidir a “TV Pública” do Lula, eu resolvi dar continuidade à troca de e-mails com ela. Entendam, não é provocação. Foi ela quem começou.
Então mandei para ela um e-mail com a seguinte frase identificando o assunto: “O tempo cria suas próprias conclusões”. No e-mail escrevi o seguinte: “O tempo ajuda bastante para criar o conteúdo pleno que dá o sentido exato das nossas opiniões.
Quando fiz aquele comentário ao Luís Nassif de que juntar você e o Janio de Freitas em um elogio iria, com certeza, desagradar aos leitores dos dois, queria dizer exatamente isso que a realidade agora demonstra: Janio de Freitas continua fazendo bom jornalismo e você vai para a "TV Pública" do Lula que, segundo seu colega - ou quase colega, sei lá se ele volta... - Mangabeira Unger, comanda o governo "mais corrupto da história do Brasil".
E não é que a Tereza Cruvinel respondeu? Mandou-me uma resposta que diz o seguinte: “O tempo sempre me deu oportunidades de mostrar minha capacidade de trabalho, a correção das minhas posturas. Não fosse assim, não estaria deixando uma coluna de 20 anos sob tanto aplauso. Há de ser assim também com a TV Brasil”.
E acho que acabam aqui minhas trocas de e-mails com a Tereza Cruvinel. Vocês podem notar até um certo “esfriamento” da parte dela do primeiro e-mail para este último. No primeiro assinou, com intimidade, “Tereza”. E este nem se dignou a colocar, que fosse, pelo menos o sobrenome, com o cargo, talvez: presidente Cruvinel.
É o que o poder faz com as pessoas. Agora, para falar com a Tereza – desculpe, presidente Tereza Cruvinel – só passando por cima da assessoria.
POR José Pires
===PODIAM FAZER ISSO CHEGAR À TEREZA CRUVINEL, NÃO TENHO O EMAIL DELA= OBRIGADO
ResponderExcluirMarco Antônio Nunez Pereira [13/06/2008 - 12:21]
Sra. Tereza, respeitável e querida jornalista,
Olha, ontem eu descobri uma, mais uma, indignidade terrível do Ancelmo Gois contra mim, again!
Queria lhe dizer o seguinte, pois ao entrar na TV BRasil vi lá a Helena Chagas na equipe:
-Me apaixonei virtualmente pela Helena Chagas, ano 1999/2000, e até enviei um Bhagavad-Gita para ela, um Livro sagrado, com muito amor!
-Ela sempre me respondeu, parecia uma pessoa legal.
-Parecia, pois fui preso INJUSTAMENTE pelo PCC (Planalto Comando Central) de FHC, numa trama que a Globo estava envolvida, e Helena Chagas friamente não moveu uma palha, um pedido por mim, pois escrevi pra ela de dentro da cadeia.
E o que eu tinha a falar dela, já falei na Internet, até pras Autoridades, quando do caso do Caseiro.
Eu só espero, em Deus, diante de Krishna, que ela não esteja envolvida nisso de ter dado idéia do título do programa pra me tirar do sério já que é o plágio do meu 'Aqui e Lá...' - como está em posts que fiz lá no COMUNIQUESE.
===O ASSUNTO É O SEGUINTE===
O ANCELMO GOIS VAI TER UM PROGRAMA 'DE LÁ PRA CÁ' - E ESSE NOME FOI COLOCADO POR ELE PRA ME SACANEAR, ME PLAGIAR, ME TORTURAR, POIS É O NOME QUE DEI AOS MEUS BLOGS EMBRIONÁRIOS ONDE BATIZEI O ANCELMO.COM DE CANALHA.COM - POR QUE FIZ ISSO? Inacreditável o que ele vem fazendo contra mim, por dinheiro, há muito tempo:
http://www.marconunez-blogdomarco.com/arturgueiros.html
http://www.marconunez-blogdomarco.com/Gueiros-8.jpg
ALGUÉM ESTÁ POR TRÁS DELE, MAS QUEM???
MN