Renan era um dos participantes do jantar em Pequim que teve a idéia louca de lançar um rapaz bem-apessoado para presidente da República. Para a infelicidade do País a loucura deu certo. O rapaz era Fernando Collor.
Anteriormente, como deputado estadual em Alagoas, ele fizera agressiva oposição ao então governador Collor. Apelidou Collor de “príncipe herdeiro a corrupção”.
Quando em 1989, já estava filiado ao Partido da Reconstrução Nacional (PRN) e na assessoria de Collor candidato à presidência da República, ele amenizou o discurso. Mais que isso, a proximidade do poder adoçou-lhe o verbo. Dizia então ser amigo do candidato, a quem se unira para “derrotar as oligarquias”. "Apesar de adversários no passado”, afirmou, “sempre fora amigo de Collor”.
Era sua habilidade em se grudar ao poder, em franca gestação, se manifestando. Depois de Collor, pulou para Itamar Franco, daí para Fernando Henrique Cardoso – onde foi até ministro da Justiça – e agora está com Lula. E estará com qualquer um que tenha o poder. Tudo pela “governabilidade”.
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POR José Pires
Anteriormente, como deputado estadual em Alagoas, ele fizera agressiva oposição ao então governador Collor. Apelidou Collor de “príncipe herdeiro a corrupção”.
Quando em 1989, já estava filiado ao Partido da Reconstrução Nacional (PRN) e na assessoria de Collor candidato à presidência da República, ele amenizou o discurso. Mais que isso, a proximidade do poder adoçou-lhe o verbo. Dizia então ser amigo do candidato, a quem se unira para “derrotar as oligarquias”. "Apesar de adversários no passado”, afirmou, “sempre fora amigo de Collor”.
Era sua habilidade em se grudar ao poder, em franca gestação, se manifestando. Depois de Collor, pulou para Itamar Franco, daí para Fernando Henrique Cardoso – onde foi até ministro da Justiça – e agora está com Lula. E estará com qualquer um que tenha o poder. Tudo pela “governabilidade”.
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