A renúncia do deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) para escapar ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) está levando analistas políticos a uma conclusão muito estranha.
Cunha Lima atirou contra o ex-governador paraibano Tarcísio Burity em novembro de 1993. Burity ficou em coma e acabou sobrevivendo. Na época, Cunha Lima era governador.
Cunha Lima passou quase quinze anos se valendo de expedientes variados para escapar do julgamento. Sempre teve foro privilegiado. E agora, quando finalmente o STF iria fazer o julgamento, ele renunciou. E o caso voltará à justiça comum, com todas as protelações de praxe que estão à disposição de quem tem dinheiro.
A conclusão estranha dos analistas? Eles acham que isso é a desmoralização do foro privilegiado. Eu acho que não é só isso. É a desmoralização de um país sem Justiça.
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POR José Pires
Cunha Lima atirou contra o ex-governador paraibano Tarcísio Burity em novembro de 1993. Burity ficou em coma e acabou sobrevivendo. Na época, Cunha Lima era governador.
Cunha Lima passou quase quinze anos se valendo de expedientes variados para escapar do julgamento. Sempre teve foro privilegiado. E agora, quando finalmente o STF iria fazer o julgamento, ele renunciou. E o caso voltará à justiça comum, com todas as protelações de praxe que estão à disposição de quem tem dinheiro.
A conclusão estranha dos analistas? Eles acham que isso é a desmoralização do foro privilegiado. Eu acho que não é só isso. É a desmoralização de um país sem Justiça.
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