Chávez perdeu o plebiscito na Venezuela e a democracia ganha um fôlego novo por lá. E uma nova força que se impõe contra as tiranias e os “candidatos” a tiranos são as novas tecnologias de informação. A derrota de Chávez tem naturalmente várias razões – e desconhecemos a maioria, pois a nossa mídia informa muito mal sobre os acontecimentos em países grudados em nossas fronteiras –, mas uma importante barreira para os propósitos chavistas foi a liberdade e a facilidade de expressão criada pela internet. Um meio rápido, eficiente e livre de dispor da informação. Chávez empalmou a mídia local venezuelana criando obstáculos à liberdade de expressão, mas como abarcar toda a internet?
É muito difícil fazer as coisas às escondidas hoje em dia. Subjugar a liberdade de expressão também é mais complicado em um mundo em que qualquer um pode fazer em casa seu próprio blog ou até mesmo um site na internet. Graças às novas tecnologias de informação, até as muralhas poderosas da prisão norte-americana de Guantánamo foram rompidas e pudemos saber das torturas e humilhações ali ocorridas.
Durante todos os preparativos para o plebiscito na Venezuela pude me informar por meio de blogs e e-mails sobre o que acontecia naquele país. No plano mundial, a internet foi fundamental para o trabalho dos que são contra as propostas tirânicas chavistas, especialmente para os jovens venezuelanos que, aparentemente, formam o setor mais progressista da oposição.
Um exemplo disso é esta foto que extraí do Flickr, site que disponibiliza fotos na internet. É de uma entre as várias páginas criadas por estudantes venezuelanos e que você pode ver aqui. O título da foto em espanhol é “quemando la cara de chavez”. Nem precisa traduzir.
Abaixo da foto, a legenda diz: “Como que yo no era el único con el cel a todo momento (aunque yo no tomé esta foto -pero sí fue con mi cel- xD)”. Também não preciso traduzir. E muito menos comentar a foto, que fala por si: as novas tecnologias e a internet já se estabeleceram como uma importante ferramenta contra tiranos. Não é só o rei espanhol que pode mandar Chávez se calar.
........................
POR José Pires
É muito difícil fazer as coisas às escondidas hoje em dia. Subjugar a liberdade de expressão também é mais complicado em um mundo em que qualquer um pode fazer em casa seu próprio blog ou até mesmo um site na internet. Graças às novas tecnologias de informação, até as muralhas poderosas da prisão norte-americana de Guantánamo foram rompidas e pudemos saber das torturas e humilhações ali ocorridas.
Durante todos os preparativos para o plebiscito na Venezuela pude me informar por meio de blogs e e-mails sobre o que acontecia naquele país. No plano mundial, a internet foi fundamental para o trabalho dos que são contra as propostas tirânicas chavistas, especialmente para os jovens venezuelanos que, aparentemente, formam o setor mais progressista da oposição.
Um exemplo disso é esta foto que extraí do Flickr, site que disponibiliza fotos na internet. É de uma entre as várias páginas criadas por estudantes venezuelanos e que você pode ver aqui. O título da foto em espanhol é “quemando la cara de chavez”. Nem precisa traduzir.
Abaixo da foto, a legenda diz: “Como que yo no era el único con el cel a todo momento (aunque yo no tomé esta foto -pero sí fue con mi cel- xD)”. Também não preciso traduzir. E muito menos comentar a foto, que fala por si: as novas tecnologias e a internet já se estabeleceram como uma importante ferramenta contra tiranos. Não é só o rei espanhol que pode mandar Chávez se calar.
........................
POR José Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário