E Ziraldo e Jaguar também vão receber uma bolada de grana na indústria que se tornou a concessão de indenizações e pensões pelo Governo Federal. É a chamada Bolsa Ditadura, o bem aplicado apelido que Elio Gaspari deu para a mamata inventada pela esquerda. Até agora já pagamos US$ 1,5 bilhão, o custo dessa brincadeira sem graça.
Mas as pensões para os cartunistas de O Pasquim vêm bem. Dão o toque cômico à história recente dos ditos resistentes à ditadura militar. O termo “história” fica cada vez mais fora de lugar quando se fala na esquerda brasileira. Com toda essa gente querendo mamar nas tetas do estado, a palavra “lorota” parece bem mais adequada.
Seria interessante ver, numa retrospectiva impossível, é claro, uma edição de O Pasquim sobre essa mamata das indenizações e pensões. Acho que até o Ziraldo da época tiraria um sarro dessa gente.
É interessante como a esquerda no poder contribuiu muito mais para a desmoralização da luta contra a ditadura do que muitos anos de censura, paulada e até mortes. A esquerda bem eficiente na auto-desmoralização. Em poucos anos, conseguiu mais do que a direita em décadas.
Os cartunistas vão receber os maiores valores numa leva de 18 jornalistas que foram, como direi?, agraciados por seu papel como vítimas da ditadura. Jaguar e Ziraldo receberão, cada um, indenizações de R$ 1.027.383,29 e R$ 1.000.253,24 respectivamente, além de prestação mensal permanente e contínua de R$ 4.375,88.
Há uma grave injustiça aí: como percebem, Jaguar recebeu um pouco mais, mas é pouco pelo que teve que suportar. É que Ziraldo é o famoso espalha-roda. É extremamente chato, coisa sabida de quem vive ou viveu nas rodas da zona sul do Rio de Janeiro.
E o Jaguar ficou dois meses na prisão com o Ziraldo, entre outubro e dezembro de 1970, quando a redação de O Pasquim foi presa pelo regime militar. Por ter ficado confinado com o Ziraldo esse tempo, Jaguar merecia um adicional bem maior na indenização.
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POR José Pires
Mas as pensões para os cartunistas de O Pasquim vêm bem. Dão o toque cômico à história recente dos ditos resistentes à ditadura militar. O termo “história” fica cada vez mais fora de lugar quando se fala na esquerda brasileira. Com toda essa gente querendo mamar nas tetas do estado, a palavra “lorota” parece bem mais adequada.
Seria interessante ver, numa retrospectiva impossível, é claro, uma edição de O Pasquim sobre essa mamata das indenizações e pensões. Acho que até o Ziraldo da época tiraria um sarro dessa gente.
É interessante como a esquerda no poder contribuiu muito mais para a desmoralização da luta contra a ditadura do que muitos anos de censura, paulada e até mortes. A esquerda bem eficiente na auto-desmoralização. Em poucos anos, conseguiu mais do que a direita em décadas.
Os cartunistas vão receber os maiores valores numa leva de 18 jornalistas que foram, como direi?, agraciados por seu papel como vítimas da ditadura. Jaguar e Ziraldo receberão, cada um, indenizações de R$ 1.027.383,29 e R$ 1.000.253,24 respectivamente, além de prestação mensal permanente e contínua de R$ 4.375,88.
Há uma grave injustiça aí: como percebem, Jaguar recebeu um pouco mais, mas é pouco pelo que teve que suportar. É que Ziraldo é o famoso espalha-roda. É extremamente chato, coisa sabida de quem vive ou viveu nas rodas da zona sul do Rio de Janeiro.
E o Jaguar ficou dois meses na prisão com o Ziraldo, entre outubro e dezembro de 1970, quando a redação de O Pasquim foi presa pelo regime militar. Por ter ficado confinado com o Ziraldo esse tempo, Jaguar merecia um adicional bem maior na indenização.
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POR José Pires
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