A economia brasileira vive uma situação que é um disparate, fincada em um paradoxo bizarro criado por um governo sem visão de futuro e sem aplicação no estudo e na preparação técnica e intelectual dos brasileiros.
Se a nossa economia não deslanchar, logicamente é um desastre para todos. Porém, mesmo que haja um bom impulso inicial o crescimento pode parar logo à frente, pois não foram criadas condições estruturais para a economia manter um crescimento no longo prazo. Se o País começar a crescer de fato (e não com esses índices estatísticos baseados numa realidade que, em si, é miserável do ponto de vista econômico) será uma corrida de curta distância, sendo que em economia o que vale mesmo é o fôlego de maratonista.
O presidente Lula, que “entre um cerradinho e a soja” fica com a soja, na reveladora fala do chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho, na Veja desta semana, pensa que mira na economia, mas com sua visão oportunista e imediatista não acerta em alvo algum. Muito menos na construção de uma economia sólida. É um líder de vista curta. E, pior para o Brasil, exatamente em uma época na qual os problemas exigem uma visão muito abrangente.
E na torta lógica do pensamento econômico de Lula, que parece acreditar que o desenvolvimento da agricultura exige o desgaste do meio ambiente, ainda está embutido uma besteira sem precedentes, ou só vista no pior e mais ligeiro presidente brasileiro, o Collor de Mello: a da centralização do País nas mãos do presidente da República, do “sujeito que controla tudo com mão-de-ferro o tempo todo”, ainda para ficar na fala do chefe-de-gabinete de Lula, muito reveladora de que, além do atoleiro moral, o Brasil está encalacrado em um atoleiro administrativo.
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POR José Pires
Se a nossa economia não deslanchar, logicamente é um desastre para todos. Porém, mesmo que haja um bom impulso inicial o crescimento pode parar logo à frente, pois não foram criadas condições estruturais para a economia manter um crescimento no longo prazo. Se o País começar a crescer de fato (e não com esses índices estatísticos baseados numa realidade que, em si, é miserável do ponto de vista econômico) será uma corrida de curta distância, sendo que em economia o que vale mesmo é o fôlego de maratonista.
O presidente Lula, que “entre um cerradinho e a soja” fica com a soja, na reveladora fala do chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho, na Veja desta semana, pensa que mira na economia, mas com sua visão oportunista e imediatista não acerta em alvo algum. Muito menos na construção de uma economia sólida. É um líder de vista curta. E, pior para o Brasil, exatamente em uma época na qual os problemas exigem uma visão muito abrangente.
E na torta lógica do pensamento econômico de Lula, que parece acreditar que o desenvolvimento da agricultura exige o desgaste do meio ambiente, ainda está embutido uma besteira sem precedentes, ou só vista no pior e mais ligeiro presidente brasileiro, o Collor de Mello: a da centralização do País nas mãos do presidente da República, do “sujeito que controla tudo com mão-de-ferro o tempo todo”, ainda para ficar na fala do chefe-de-gabinete de Lula, muito reveladora de que, além do atoleiro moral, o Brasil está encalacrado em um atoleiro administrativo.
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