Hoje foram presos, em ações da PF nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em Brasília, o banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, o especulador Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Do grupo Opportunity foram presos também a irmã de Dantas, Verônica e seu ex-cunhado e dirigente, Carlos Rodenburg, o também diretor Arthur de Carvalho, e o presidente do grupo, Dório Ferman. Maria Alice de Carvalho Dantas, mulher de Dantas, também foi presa.
Entres os crimes que ocasionaram as prisões estão formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Daniel Dantas é certamente o mais graúdo entre os capturados. E pode ser um elemento de ligação não só com o “Mensalão”, mas também com outros conhecidos escândalos.
Com negócios que envolvem somas altíssimas − recentemente vendeu suas participações da Brasil Telecom e Telemar/OI por cerca de 1 bilhão de dólares −, o banqueiro tem uma carreira cercada de complicações e que atravessou pelo menos dois governos, o de Fernando Henrique Cardoso e Lula.
A investigação da PF também abrange um amplo número de denúncias de corrupção. Está na mira até o caso Banestado, escândalo de desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para paraísos fiscais entre 1996 e 2002, que envolveu o extinto banco estatal do Paraná e que incomoda muitos governos. O caso foi inclusive objeto de uma CPI da Câmra dos Deputados. Mais de US$ 84 bilhões foram retirados indevidamente do país.
Para ser ter uma idéia da importância do Caso Banestado, sua divulgação na época foi inclusive uma das razões da pressão que levou à demissão de Boris Casoy na TV Record, onde comandava um prestigiado noticiário. O apresentador criou dois jargões famosos sobre a corrupção: "passar o Brasil a limpo" e "isto é vergonha".
A demissão de Casoy aconteceu após pressões do Gabinete da Casa Civil de Lula, na época comandado por José Dirceu. O governo teria até ameaçado retirar da emissora toda a publicidade do governo. O jornalista disse que o governo Lula não queria que ele tocasse em três assuntos: as denúncias contra o compadre de Lula, Roberto Teixeira, o assassinato do prefeito Celso Daniel e o Caso Banestado.
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POR José Pires
Entres os crimes que ocasionaram as prisões estão formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Daniel Dantas é certamente o mais graúdo entre os capturados. E pode ser um elemento de ligação não só com o “Mensalão”, mas também com outros conhecidos escândalos.
Com negócios que envolvem somas altíssimas − recentemente vendeu suas participações da Brasil Telecom e Telemar/OI por cerca de 1 bilhão de dólares −, o banqueiro tem uma carreira cercada de complicações e que atravessou pelo menos dois governos, o de Fernando Henrique Cardoso e Lula.
A investigação da PF também abrange um amplo número de denúncias de corrupção. Está na mira até o caso Banestado, escândalo de desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para paraísos fiscais entre 1996 e 2002, que envolveu o extinto banco estatal do Paraná e que incomoda muitos governos. O caso foi inclusive objeto de uma CPI da Câmra dos Deputados. Mais de US$ 84 bilhões foram retirados indevidamente do país.
Para ser ter uma idéia da importância do Caso Banestado, sua divulgação na época foi inclusive uma das razões da pressão que levou à demissão de Boris Casoy na TV Record, onde comandava um prestigiado noticiário. O apresentador criou dois jargões famosos sobre a corrupção: "passar o Brasil a limpo" e "isto é vergonha".
A demissão de Casoy aconteceu após pressões do Gabinete da Casa Civil de Lula, na época comandado por José Dirceu. O governo teria até ameaçado retirar da emissora toda a publicidade do governo. O jornalista disse que o governo Lula não queria que ele tocasse em três assuntos: as denúncias contra o compadre de Lula, Roberto Teixeira, o assassinato do prefeito Celso Daniel e o Caso Banestado.
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POR José Pires
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