O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, disse à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara que a única tecnologia capaz de evitar grampos é “não abrir a boca”.
No depoimento à CPI, Félix deu uma explicação sobre as técnicas para ouvir as conversas alheias e afirmou que a telefonia é o “meio mais vulnerável” a grampos. “a tecnologia tem o seu lado bom, mas também tem esse seu lado ameaçador”, ele disse.
É interessante esse comportamento bizarro da tecnologia em nosso país. Ora, temos a mesma tecnologia de países avançados como, por exemplo, a França ou os Estados Unidos, e lá não existe este festival de grampeamento vivido por aqui, em que até o telefone do presidente da República tem suas conversas espionadas.
Então a questão é mesmo de tecnologia. É que, ao contrário do Brasil, nestes países não é só na telefonia que funciona uma tecnologia mais avançada. Lá a Justiça também tem uma boa tecnologia.
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POR José Pires
No depoimento à CPI, Félix deu uma explicação sobre as técnicas para ouvir as conversas alheias e afirmou que a telefonia é o “meio mais vulnerável” a grampos. “a tecnologia tem o seu lado bom, mas também tem esse seu lado ameaçador”, ele disse.
É interessante esse comportamento bizarro da tecnologia em nosso país. Ora, temos a mesma tecnologia de países avançados como, por exemplo, a França ou os Estados Unidos, e lá não existe este festival de grampeamento vivido por aqui, em que até o telefone do presidente da República tem suas conversas espionadas.
Então a questão é mesmo de tecnologia. É que, ao contrário do Brasil, nestes países não é só na telefonia que funciona uma tecnologia mais avançada. Lá a Justiça também tem uma boa tecnologia.
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