Fernando Gabeira ainda penava na rabeira da eleição no Rio de Janeiro, quando talvez nem ele acreditasse em algum resultado favorável, mas mantinha a boa performance de sempre. Destaquei aqui nos primeiros dias de setembro que ele já havia feito a melhor frase da eleição do Rio de Janeiro. E sua frase ainda é a melhor e não só do Rio. “"Ganhar eleição já é difícil. Imagine ganhar contra a máquina municipal, a estadual, a federal e a Universal", ele dizia então. A máquina Universal está lá trás toda destrambelhada. A frase e o autor ficaram.
De lá pra cá muita coisa foi dita, mas se tivemos uma eleição já pobre em idéias, que dirá em frases, mesmo que pitorescas. O que será da política brasileira, que nem pitoresca é mais? Há poucas frases boas e muito menos sacadas inteligentes como a de Gabeira. Está certo que Lula, como sempre também, fez muito esforço, mas nele a gente nem presta mais atenção. O homem é um portento como personalidade pitoresca. No começo de seu primeiro mandato até comecei a colecionar suas bobajadas, mas parei logo porque era um serviço interminável. Eu parecia um gari recolhendo suas bobices.
E, também, se continuasse com o projeto hoje eu teria volumes de suas batatadas, uma enciclopédia de lulices. E neste aspecto Lula acaba demonstrando uma falta de esperteza que lhe sobra em outras áreas. Alguém devia aconselhar o Supremo Apedeuta a economizar besteiras e distribuí-las em marolinhas e não em forma de maremotos. Na profusão com que saem de sua boca elas perdem peso na história política. Nunca neste país um líder político banalizou tanto... a banalidade.
Falastrão como é, Lula age como especulador às avessas na administração de seu capital. Com o excesso de oferta ele acaba desvalorizando suas pérolas.
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POR José Pires
De lá pra cá muita coisa foi dita, mas se tivemos uma eleição já pobre em idéias, que dirá em frases, mesmo que pitorescas. O que será da política brasileira, que nem pitoresca é mais? Há poucas frases boas e muito menos sacadas inteligentes como a de Gabeira. Está certo que Lula, como sempre também, fez muito esforço, mas nele a gente nem presta mais atenção. O homem é um portento como personalidade pitoresca. No começo de seu primeiro mandato até comecei a colecionar suas bobajadas, mas parei logo porque era um serviço interminável. Eu parecia um gari recolhendo suas bobices.
E, também, se continuasse com o projeto hoje eu teria volumes de suas batatadas, uma enciclopédia de lulices. E neste aspecto Lula acaba demonstrando uma falta de esperteza que lhe sobra em outras áreas. Alguém devia aconselhar o Supremo Apedeuta a economizar besteiras e distribuí-las em marolinhas e não em forma de maremotos. Na profusão com que saem de sua boca elas perdem peso na história política. Nunca neste país um líder político banalizou tanto... a banalidade.
Falastrão como é, Lula age como especulador às avessas na administração de seu capital. Com o excesso de oferta ele acaba desvalorizando suas pérolas.
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