Uma das melhores idéias já discutidas sobre as eleições brasileiras é acabar com a figura do vice. Afinal, para que mais serve o cargo de vice, além de objeto das barganhas pré-eleitorais?
Tem até uns acertos bons, como o de São Paulo que o PCdoB fez com Marta Suplicy. Vejam se não é um negocião: Marta ficaria como prefeita menos de dois anos e depois sairia para ser candidata à governadora ou até para presidente da República, se a vaga sobrasse para ela. E tendo a frente o líder Aldo Rabelo, escorreito vigilante da língua pátria, os comunistas conquistariam este importante bastião revolucionário que é a prefeitura de São Paulo.
Mas Rabelo fixou-se demais na inevitabilidade histórica proclamada por Marx e esqueceu-se de um pensador nativo, o Garrincha, que não tem seu 18 Brumário, mas é autor de apenas uma grande sacada estratégica no ramo da política, única mas de uma sapiência elevada. aquela que aconselha antes combinar com o adversário. E Kassab e Serra não ficaram satisfeitos com o acerto.
Mas eu falava no vice, cargo que devia ser extinto, pois a desatenção (ou má-fé) da nossa política nem mostra direito para o eleitor aquele que pode ficar no lugar do eleito. E isso em um país, como o Brasil, que não dá sorte com vices. Lembrem de José Sarney, só para ficar em apenas um exemplo, o pior deles.
Mas nem os Estados Unidos cuidam muito bem deste lado da política. Lá também tem a figura do vice e eles, mesmo também não tendo muita sorte com isso, nem por isso se cuidam. Vamos lembrar também apenas um caso, o de Richard Nixon, que renunciou e deixou Gerald Ford em seu lugar. Pois é, o eleitor norte-americano elegeu um grande canalha e acabou ficando com um canalha menor. Não deixa de ser um prejuízo.
Agora, nestas eleições, eles correm um risco ainda maior e vem novamente dos Republicanos. Sarah Palin pode ser presidente no lugar de John McCain, claro, pois apesar de ele estar atrás nas pesquisas, o panorama eleitoral daquele país muda da noite para o dia literalmente. E caso a chapa republicana se eleja, as chances de Palin são bem grandes. Mccain já tem bastante idade. E Palin, que até ser escolhida era uma obscura política do Alasca, também parece ter muita sorte.
Veja aqui um site bastante interessante que mostra o que aconteceria caso se realizasse o sonho dourado de Palin – e pesadelo do resto do mundo, claro.
Entre na página, vá passando a mãozinha e clicando nos objetos, mas cuidado, muito cuidado mesmo, para não atender o telefone vermelho.
......................
POR José Pires
Tem até uns acertos bons, como o de São Paulo que o PCdoB fez com Marta Suplicy. Vejam se não é um negocião: Marta ficaria como prefeita menos de dois anos e depois sairia para ser candidata à governadora ou até para presidente da República, se a vaga sobrasse para ela. E tendo a frente o líder Aldo Rabelo, escorreito vigilante da língua pátria, os comunistas conquistariam este importante bastião revolucionário que é a prefeitura de São Paulo.
Mas Rabelo fixou-se demais na inevitabilidade histórica proclamada por Marx e esqueceu-se de um pensador nativo, o Garrincha, que não tem seu 18 Brumário, mas é autor de apenas uma grande sacada estratégica no ramo da política, única mas de uma sapiência elevada. aquela que aconselha antes combinar com o adversário. E Kassab e Serra não ficaram satisfeitos com o acerto.
Mas eu falava no vice, cargo que devia ser extinto, pois a desatenção (ou má-fé) da nossa política nem mostra direito para o eleitor aquele que pode ficar no lugar do eleito. E isso em um país, como o Brasil, que não dá sorte com vices. Lembrem de José Sarney, só para ficar em apenas um exemplo, o pior deles.
Mas nem os Estados Unidos cuidam muito bem deste lado da política. Lá também tem a figura do vice e eles, mesmo também não tendo muita sorte com isso, nem por isso se cuidam. Vamos lembrar também apenas um caso, o de Richard Nixon, que renunciou e deixou Gerald Ford em seu lugar. Pois é, o eleitor norte-americano elegeu um grande canalha e acabou ficando com um canalha menor. Não deixa de ser um prejuízo.
Agora, nestas eleições, eles correm um risco ainda maior e vem novamente dos Republicanos. Sarah Palin pode ser presidente no lugar de John McCain, claro, pois apesar de ele estar atrás nas pesquisas, o panorama eleitoral daquele país muda da noite para o dia literalmente. E caso a chapa republicana se eleja, as chances de Palin são bem grandes. Mccain já tem bastante idade. E Palin, que até ser escolhida era uma obscura política do Alasca, também parece ter muita sorte.
Veja aqui um site bastante interessante que mostra o que aconteceria caso se realizasse o sonho dourado de Palin – e pesadelo do resto do mundo, claro.
Entre na página, vá passando a mãozinha e clicando nos objetos, mas cuidado, muito cuidado mesmo, para não atender o telefone vermelho.
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POR José Pires
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