O que os políticos têm feito para enfrentar aquilo que Lula dizia ser uma “marolinha’ e que, sem surpresa alguma, revelou-se um maremoto? Bem, fora dar dinheiro para bancos e grandes empresas, também cuidam do seu cofrinho, que ninguém é de ferro.
Estamos sempre sabendo de novos custos, aumentos de verba para isso e para aquilo, além, claro, de aumentos em surdina que só saem publicados em poucos jornais.
Agora temos aumentos na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os deputados distritais de Brasília, que já contavam com a maior verba para a contratação de assessores pessoais, pretendem aprovar até o final do ano um aumento que totalizará R$ 111 mil por mês para gastos com pessoal, escritório político, transporte e publicidade. A verba para o óleo de peroba facial deve estar incluída.
Esse negócio aí de “escritório pessoal” é a piada repetida daquela justificativa dos deputados federais para terem uma verba de manutenção de “escritório pessoal” em seus estados de origem. Mas os deputados distritais de Brasília têm ali mesmo na cidade suas bases, então como é que fica? Do mesmo jeito: sem nenhuma vergonha na cara.
O custo dos deputados de Brasília é alto, mas o restante não fica muito atrás. Vamos a alguns exemplos.
Na Assembléia Legislativa do Rio, a notória Alerj, cada deputado tem direito a 20 cargos comissionados de gabinete, com salários entre R$ 3,7 mil e R$ 5,7 mil. O gasto por lá fica perto de R$ 80 mil mensais.
Já na Assembléia Legislativa de São Paulo o custo mensal em 2007 foi estimado em R$ 73 mil mensais. Por que em 2007? Ora, também seria demais que o contribuinte querer que os gastos fossem transparentes e a imprensa (tirei esses números de O Globo) recebesse, mês a mês, o total de gastos do Legislativo.
Toda vez que faz seus relatórios sobre custos na administração pública, a Transparência Brasil, lembra que várias Assembléias sequer disponibilizam seus gastos na internet. E não são apenas os legislativos dos chamados grotões do país que agem assim. A Assembléia Legislativa do Paraná, por exemplo, é uma das menos transparentes.
O fato é que os políticos estão nos custando cada vez mais. É muito dinheiro por um produto que, como todos sabem, não é lá grande coisa. E é também por causa deste alto preço que a democracia é cada vez menos valorizada pelos brasileiros.
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POR José Pires
Estamos sempre sabendo de novos custos, aumentos de verba para isso e para aquilo, além, claro, de aumentos em surdina que só saem publicados em poucos jornais.
Agora temos aumentos na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os deputados distritais de Brasília, que já contavam com a maior verba para a contratação de assessores pessoais, pretendem aprovar até o final do ano um aumento que totalizará R$ 111 mil por mês para gastos com pessoal, escritório político, transporte e publicidade. A verba para o óleo de peroba facial deve estar incluída.
Esse negócio aí de “escritório pessoal” é a piada repetida daquela justificativa dos deputados federais para terem uma verba de manutenção de “escritório pessoal” em seus estados de origem. Mas os deputados distritais de Brasília têm ali mesmo na cidade suas bases, então como é que fica? Do mesmo jeito: sem nenhuma vergonha na cara.
O custo dos deputados de Brasília é alto, mas o restante não fica muito atrás. Vamos a alguns exemplos.
Na Assembléia Legislativa do Rio, a notória Alerj, cada deputado tem direito a 20 cargos comissionados de gabinete, com salários entre R$ 3,7 mil e R$ 5,7 mil. O gasto por lá fica perto de R$ 80 mil mensais.
Já na Assembléia Legislativa de São Paulo o custo mensal em 2007 foi estimado em R$ 73 mil mensais. Por que em 2007? Ora, também seria demais que o contribuinte querer que os gastos fossem transparentes e a imprensa (tirei esses números de O Globo) recebesse, mês a mês, o total de gastos do Legislativo.
Toda vez que faz seus relatórios sobre custos na administração pública, a Transparência Brasil, lembra que várias Assembléias sequer disponibilizam seus gastos na internet. E não são apenas os legislativos dos chamados grotões do país que agem assim. A Assembléia Legislativa do Paraná, por exemplo, é uma das menos transparentes.
O fato é que os políticos estão nos custando cada vez mais. É muito dinheiro por um produto que, como todos sabem, não é lá grande coisa. E é também por causa deste alto preço que a democracia é cada vez menos valorizada pelos brasileiros.
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POR José Pires
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