A articialidade do caso do delinquente italiano que virou refugiado político pode ser encontrada nas incoerências do discurso de Tarso Genro. É o de sempre. Como está sempre procurando palavras para justificar seus interesses pessoais, hábito seu de muito tempo, obviamente antes de ser ministro de qualquer coisa, as falas de Genro apresentam incoerência o tempo todo. Um especialista em tantas áreas acaba misturando as bolas.
Quando foi ministro da Educação ele não sabia tudo do tema? Sabia sim. Na época ele dava aulas em público sobre universidade pública para os professores universitários. Com Deus faria a mesma coisa. Pois agora repete-se o enredo. Recheia o discurso com conceitos de credibilidade política e até jurídica para tentar dar razão ao que na verdade foi essencialmente pura jogada política.
O economista Paulo de Tarso Venceslau, dissidente petista que conheceu de perto essa gente, inclusive o ministro da Justiça, matou a charada em entrevista à rádio Eldorado em outubro do ano passado, quando a polêmica sobre a revogação da Lei de Anistia estava quente. Venceslau foi preso político e sofreu torturas na prisão, porém é contra a revogação. Tarso Genro quer mexer na lei para favorecer setores da esquerda. “Ele [Tarso Genro] deve estar fazendo uma média com o pessoal mais de esquerda. É mais uma jogada para a platéia que uma garantia, uma luta política reforçada em qualquer coisa mais generosa e ambiciosa. É alguma coisa pensando em 2010 e por aí vai", disse Venceslau.
E a revogação da Lei de Anistia é apropriada também para apontarmos uma incoerência, mais uma, esta bem, grave, nas falas de Tarso Genro defendendo a porcaria que fez. Comentando ontem a reação do governo italiano, o ministro soltou esta pérola: "Não existe crise entre o Brasil e a Itália nem atos de hostilidade. Acho que esse, realmente, é um caso doloroso para a sociedade italiana. Como a Itália não teve uma lei de anistia, essas graves questões, dos anos 70, ainda não estão cicatrizadas."
Espere aí, mas não é o ministro que luta para revogar a Lei de Anistia? Sim, o ministro é o mesmo, mas é o Tarso Genro. E com ele é assim: a Lei de Anistia serve pra qualquer coisa, desde que atenda a seus interesses pessoais imediatos.
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POR José Pires
Quando foi ministro da Educação ele não sabia tudo do tema? Sabia sim. Na época ele dava aulas em público sobre universidade pública para os professores universitários. Com Deus faria a mesma coisa. Pois agora repete-se o enredo. Recheia o discurso com conceitos de credibilidade política e até jurídica para tentar dar razão ao que na verdade foi essencialmente pura jogada política.
O economista Paulo de Tarso Venceslau, dissidente petista que conheceu de perto essa gente, inclusive o ministro da Justiça, matou a charada em entrevista à rádio Eldorado em outubro do ano passado, quando a polêmica sobre a revogação da Lei de Anistia estava quente. Venceslau foi preso político e sofreu torturas na prisão, porém é contra a revogação. Tarso Genro quer mexer na lei para favorecer setores da esquerda. “Ele [Tarso Genro] deve estar fazendo uma média com o pessoal mais de esquerda. É mais uma jogada para a platéia que uma garantia, uma luta política reforçada em qualquer coisa mais generosa e ambiciosa. É alguma coisa pensando em 2010 e por aí vai", disse Venceslau.
E a revogação da Lei de Anistia é apropriada também para apontarmos uma incoerência, mais uma, esta bem, grave, nas falas de Tarso Genro defendendo a porcaria que fez. Comentando ontem a reação do governo italiano, o ministro soltou esta pérola: "Não existe crise entre o Brasil e a Itália nem atos de hostilidade. Acho que esse, realmente, é um caso doloroso para a sociedade italiana. Como a Itália não teve uma lei de anistia, essas graves questões, dos anos 70, ainda não estão cicatrizadas."
Espere aí, mas não é o ministro que luta para revogar a Lei de Anistia? Sim, o ministro é o mesmo, mas é o Tarso Genro. E com ele é assim: a Lei de Anistia serve pra qualquer coisa, desde que atenda a seus interesses pessoais imediatos.
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POR José Pires
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