Quem não se lembra do presidente Lula passando a mão no topete do ginasta Diego Hipólito em agosto de 2008? O sapo barbudo estava como sempre passeando, desta vez em Pequim, onde acompanhava a cerimônia de abertura dos Jogos e foi visitar os atletas na Vila Olímpica. Esteve com os atletas e fez as brincadeiras sem graça de sempre. E é claro que disse que era o primeiro presidente a visitar uma delegação na Vila Olímpica.
Bem, espera-se que seja também o último. Pois o seca-pimenteira visitou a delegação e deu no que deu. O resultado foi desastroso. Diego Hypólito, coitado, ficou perto demais do pé frio — agora sem hífen, mas ainda pé-frio. Talvez seja apenas coincidência, mas ele sofreu uma queda e ficou em sexto lugar. Era o grande favorito e teve a pior atuação da carreira.
Coincidências não existem, já dizia o suiço Carl Jung, o que qualquer benzedeira brasileira também sabe. Neste caso sou como o espanhol, yo no creo em las brujas, pero... com Lula por perto parece que a coisa pega. O caso do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, demitido ontem do Chelsea, traz novamente essa suspeita, mais uma, sobre o presidente da República. Felipão visitou Lula no Palácio do Planalto há menos de três meses.
Na ocasião ele ainda deu ao petista uma camisa com o nome de Frank Lampard, meio campista do Chelsea. Sinta o clima na foto acima. Hmmm... é de bater na madeira. E a imprudência de Felipão em expor ao azar o nome do maior craque do time? É pior, muito pior, que meter a canela na frente do Serginho Chulapa. Eu, se fosse esse cara, o Lampard, fazia logo um baita seguro de vida. E ficava em casa. Parava de jogar futebol. Não atravessava rua de jeito nenhum.
O técnico demitido, que evidentemente sofreu os efeitos do seca-pimenteira do Planalto, devia ligar imediatamente para avisar o Lamparf para ele não dormir de touca, ou qualquer outra expressão em inglês que explique bem a urucaba em que ele está metido.
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POR José Pires
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