Cartão, de crédito ou de débito, é algo que facilita bastante a vida. Depois de fazer uma compra ou almoçar, por exemplo, basta ir ao caixa, passar o cartão e pronto. Bem, você deve estar aí pensando aonde é que eu quero chegar com esta obviedade.
É que eu acho fácil demais. Vamos fazer diferente. Antes de ir às compras ou almoçar, você calcula direitinho quanto vai gastar (não esqueça o estacionamento do shopping!), passa em um caixa eletrônico e faz os pagamentos em dinheiro. Não é bem melhor?
Com um cartão da empresa onde você trabalha, outro exemplo interessante, é a mesma coisa. Faça um cálculo dos gastos do dia (olha o chess-burguer do boy!), passe em um caixa eletrônico e saca o dinheiro.
Mas suponhamos que você tenha uma reforma na sua casa ou na empresa. Também é fácil e muito prático. Você calcula os gastos totais (lembre da desempenadeira de aço pra massa corrida, viu?) e também vai até o caixa eletrônico mais próximo. Neste caso você terá um trabalho a mais, porque como é uma quantia maior em dinheiro, será preciso levar uma maleta ou sacola e também tomar mais cuidado com a sua segurança.
Mas esse cara está doido. Não, nem pense isso de mim. Pelas notícias do dia é desse jeito que o governo Lula faz. Pois os saques com cartões corporativos aumentaram — e muito — depois de um ano da orientação por parte de órgãos de controle do governo para que os saques fossem limitados. O alerta veio depois dos escândalos dos cartões corporativos que causaram até a queda de ministros de Lula.
Os saques no primeiro trimestre deste ano, comparados com o mesmo período do ano passado, subiram de R$ 2.039.354 para R$ 4.342.787. Antes eles sacavam direto do caixa no trimestre R$ 22,6 mil por dia. Hoje sacam R$ 48 mil, também por dia.
Os gastos totais com os cartões corporativos, tanto no saque direto quanto no uso nos estabelecimentos também subiu bastante. No primeiro trimestre do ano passado o gasto foi de R$ 11.600,779. E no trimestre deste ano foi de R$ 4.653.210.
Bem, como o saque direto no caixa dificulta muito o controle dos gastos pode-se até suspeitar de um aumento tão grande neste tipo de operação. Mas pode ser também um novo modelo administrativo que estimula o pagamento em dinheiro.
Será este o tão falado jeito petista de governar? É bastante revolucionário. Tão avançado que duvido que algum desses funcionários faça isso com o próprio cartão.
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POR José Pires
É que eu acho fácil demais. Vamos fazer diferente. Antes de ir às compras ou almoçar, você calcula direitinho quanto vai gastar (não esqueça o estacionamento do shopping!), passa em um caixa eletrônico e faz os pagamentos em dinheiro. Não é bem melhor?
Com um cartão da empresa onde você trabalha, outro exemplo interessante, é a mesma coisa. Faça um cálculo dos gastos do dia (olha o chess-burguer do boy!), passe em um caixa eletrônico e saca o dinheiro.
Mas suponhamos que você tenha uma reforma na sua casa ou na empresa. Também é fácil e muito prático. Você calcula os gastos totais (lembre da desempenadeira de aço pra massa corrida, viu?) e também vai até o caixa eletrônico mais próximo. Neste caso você terá um trabalho a mais, porque como é uma quantia maior em dinheiro, será preciso levar uma maleta ou sacola e também tomar mais cuidado com a sua segurança.
Mas esse cara está doido. Não, nem pense isso de mim. Pelas notícias do dia é desse jeito que o governo Lula faz. Pois os saques com cartões corporativos aumentaram — e muito — depois de um ano da orientação por parte de órgãos de controle do governo para que os saques fossem limitados. O alerta veio depois dos escândalos dos cartões corporativos que causaram até a queda de ministros de Lula.
Os saques no primeiro trimestre deste ano, comparados com o mesmo período do ano passado, subiram de R$ 2.039.354 para R$ 4.342.787. Antes eles sacavam direto do caixa no trimestre R$ 22,6 mil por dia. Hoje sacam R$ 48 mil, também por dia.
Os gastos totais com os cartões corporativos, tanto no saque direto quanto no uso nos estabelecimentos também subiu bastante. No primeiro trimestre do ano passado o gasto foi de R$ 11.600,779. E no trimestre deste ano foi de R$ 4.653.210.
Bem, como o saque direto no caixa dificulta muito o controle dos gastos pode-se até suspeitar de um aumento tão grande neste tipo de operação. Mas pode ser também um novo modelo administrativo que estimula o pagamento em dinheiro.
Será este o tão falado jeito petista de governar? É bastante revolucionário. Tão avançado que duvido que algum desses funcionários faça isso com o próprio cartão.
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POR José Pires
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