Correntes de esquerda do partido querem retirar o tema de pauta. Mas estes esquerdistas, sempre minoritários, são os que menos compreendem o partido do qual fazem parte. Só entendem o que se passa depois de serem chutados pra fora. E a verdade é que, mesmo que não tenham esta intenção, são os que mais ajudam a mascarar os verdadeiros propósitos dos caciques partidários.
Os bacanas do partido estão divididos. Não por contrariedade especificamente com a volta do companheiro. O problema de alguns, como o chefe de Gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, com certeza é com o momento. Sabem que é melhor encarar as próximas eleições sem ter ao lado o simbólico Delúbio Soares. Não que sejam contra a volta. Formam a turma do "volte mais tarde, companheiro Delúbio".
Os jornais de hoje contam que Carvalho tem dito que ficará difícil aceitar presidir o PT se Delúbio for anistiado. Entendem o raciocínio? Antes de ser expulso em 2005, Delúbio somava (e como!), agora divide. A rejeição ao ex-tesoureiro é tão forte que nem o PMDB aceitou ser o repositório de uma solução conciliatória tentada pelo Palácio do Planalto, com o partido assumindo a candidatura de deputado federal que Delúblio tanto quer.
Tem que ser forte. Ser rejeitado até pelo PMDB é de baixar a autoestima de qualquer um. Ainda mais para quem no período pré-mensalão era tratado como rei.
Mas mesmo entre os maiorais não existe uma unidade quanto ao efeito que pode acarretar a volta do petista excluído. O coordenador da pré-campanha presidencial de Dilma Rousseff no Nordeste, o ex-prefeito de Recife João Paulo Lima e Silva, discorda tanto de Carvalho que até já se ofereceu para ser o principal defensor do ex-tesoureiro na reunião do PT de amanhã.
Vamos torcer para que os companheiros tomem a decisão certa, reincorporando esta valorosa peça partidária. O lugar de Delúbio Soares é mesmo no PT.
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POR José Pires
Os bacanas do partido estão divididos. Não por contrariedade especificamente com a volta do companheiro. O problema de alguns, como o chefe de Gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, com certeza é com o momento. Sabem que é melhor encarar as próximas eleições sem ter ao lado o simbólico Delúbio Soares. Não que sejam contra a volta. Formam a turma do "volte mais tarde, companheiro Delúbio".
Os jornais de hoje contam que Carvalho tem dito que ficará difícil aceitar presidir o PT se Delúbio for anistiado. Entendem o raciocínio? Antes de ser expulso em 2005, Delúbio somava (e como!), agora divide. A rejeição ao ex-tesoureiro é tão forte que nem o PMDB aceitou ser o repositório de uma solução conciliatória tentada pelo Palácio do Planalto, com o partido assumindo a candidatura de deputado federal que Delúblio tanto quer.
Tem que ser forte. Ser rejeitado até pelo PMDB é de baixar a autoestima de qualquer um. Ainda mais para quem no período pré-mensalão era tratado como rei.
Mas mesmo entre os maiorais não existe uma unidade quanto ao efeito que pode acarretar a volta do petista excluído. O coordenador da pré-campanha presidencial de Dilma Rousseff no Nordeste, o ex-prefeito de Recife João Paulo Lima e Silva, discorda tanto de Carvalho que até já se ofereceu para ser o principal defensor do ex-tesoureiro na reunião do PT de amanhã.
Vamos torcer para que os companheiros tomem a decisão certa, reincorporando esta valorosa peça partidária. O lugar de Delúbio Soares é mesmo no PT.
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POR José Pires
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