A carreira do deputado Fernando Gabeira degringolou depois que foi descoberto que sua filha andou fazendo viagens com passagens aéreas de sua cota como parlamentar. As explicações também não ajudaram em nada sua reputação. Até ele veio com a conversa de que não existiam regras claras. Bem, se uma pessoa com mais de 40 anos de vida política sequer desconfia que uma verba do Congresso Nacional não é para ser usada para os filhos viajarem, então estamos definitivamente perdidos.
Outro problema de Gabeira é que em política não tem esse negócio de tratamento igual para todos. Depende sempre do papel que cada deputado representa. E o dele sempre foi de acordo com a ética e até com ganhos eleitorais de bom tamanho com a ligação de sua imagem ao tema.
Então é óbvio que isso aumenta sua responsabilidade. E ele também deveria saber que um deslize ético seu pode ser usado não só por seus inimigos diretos, mas também por quem tem o interesse em nivelar a política pelo metro da sarjeta. Por isso, faltou responsabilidade ao Gabeira naquela situação.
E o pior é que o problema não ficou só nas passagens para a filha. Agora aparece outro desagradável erro, desta vez com a verba indenizatória do deputado.
Ele usou R$ 20 mil da verba indenizatória em 2004 para contratar a Lavorare Produções, de sua mulher, Neila Tavares, para produzir um site.
É mais um problema para o Gabeira e também mais munição para quem quer aniquiliar qualquer preocupação com a ética. E o pior é que a explicação do deputado sobre mais este deslize é ainda pior do que a de antes.
Gabeira disse que na época Neila Tavares era sua namorada e que depois que casaram não a contratou mais com verba da Câmara. Ah, bom. Mas a piada não tem graça. Vamos esperar pela explicação séria.
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POR José Pires
Outro problema de Gabeira é que em política não tem esse negócio de tratamento igual para todos. Depende sempre do papel que cada deputado representa. E o dele sempre foi de acordo com a ética e até com ganhos eleitorais de bom tamanho com a ligação de sua imagem ao tema.
Então é óbvio que isso aumenta sua responsabilidade. E ele também deveria saber que um deslize ético seu pode ser usado não só por seus inimigos diretos, mas também por quem tem o interesse em nivelar a política pelo metro da sarjeta. Por isso, faltou responsabilidade ao Gabeira naquela situação.
E o pior é que o problema não ficou só nas passagens para a filha. Agora aparece outro desagradável erro, desta vez com a verba indenizatória do deputado.
Ele usou R$ 20 mil da verba indenizatória em 2004 para contratar a Lavorare Produções, de sua mulher, Neila Tavares, para produzir um site.
É mais um problema para o Gabeira e também mais munição para quem quer aniquiliar qualquer preocupação com a ética. E o pior é que a explicação do deputado sobre mais este deslize é ainda pior do que a de antes.
Gabeira disse que na época Neila Tavares era sua namorada e que depois que casaram não a contratou mais com verba da Câmara. Ah, bom. Mas a piada não tem graça. Vamos esperar pela explicação séria.
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POR José Pires
Todo mundo sabia que Gabeira não representava algo novo e diferente.
ResponderExcluirEle já foi candidato varias vezes e agora fez um marketing diferente, que quase colou. Até agora apareceram as passagens
mas, outras virão.