Com as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney, até em baús revirados surgem provas de que vem de longe a sem-vergonhice hoje exposta. E o interessante é que em alguns recortes da imprensa dá para ver que os atos secretos do Senado já foram denunciados há mais de 20 anos. As falcatruas, como sempre, envolviam o sobrenome Sarney.
Vejam o recorte da revista Veja de 14 de maio de 1986. Encontrei este papel amarelado pelo tempo enquanto sapeava pela internet. Para aumentá-lo é só clicar na imagem ao lado. Nele você poderá ler na íntegra uma reportagem sobre a filha do senador, Roseana Sarney, que, de contratada temporária do Senado na época, virou “assessora técnica” e foi efetivada como funcionária com um ato secreto. Isso sem passar pelo obrigatório concurso público.
A denúncia foi feita naquele ano pela Folha de S. Paulo, com esta repercussão dada depois pela Veja. O “trem da alegria” é de 14 de dezembro de 1985. O Senado então criou 60 vagas para apadrinhados e parentes dos senadores, entre eles Roseana Sarney. No mesmo ano do decreto, Sarney se elegia vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Até então esteve ao lado dos militares e com o poder ditatorial fez fortuna e amealhou um poder político enorme, principalmente no Maranhão.
E também no legislativo, é claro, onde enquanto muitos eram cassados pela ditadura ele ia ocupando espaço e ditando as regras. Daí a facilidade da nomeação da filha. E os procedimentos para sua efetivação como funcionária foram secretos. A Folha só descobriu que a filha de Sarney havia sido efetivada com a publicação do almanaque de funcionários da Casa, onde constava seu nome.
Leia o que na época foi publicado na Veja: “O mais interessante da história é que o ato de nomeação desses funcionários, ao contrário do que determina a legislação, não foi divulgada na época em nenhuma publicação oficial do Senado”.
O recorte é uma prova de que a falcatrua das nomeações secretas é coisa antiga. E os beneficiados também são os de sempre.
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POR José Pires
Vejam o recorte da revista Veja de 14 de maio de 1986. Encontrei este papel amarelado pelo tempo enquanto sapeava pela internet. Para aumentá-lo é só clicar na imagem ao lado. Nele você poderá ler na íntegra uma reportagem sobre a filha do senador, Roseana Sarney, que, de contratada temporária do Senado na época, virou “assessora técnica” e foi efetivada como funcionária com um ato secreto. Isso sem passar pelo obrigatório concurso público.
A denúncia foi feita naquele ano pela Folha de S. Paulo, com esta repercussão dada depois pela Veja. O “trem da alegria” é de 14 de dezembro de 1985. O Senado então criou 60 vagas para apadrinhados e parentes dos senadores, entre eles Roseana Sarney. No mesmo ano do decreto, Sarney se elegia vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Até então esteve ao lado dos militares e com o poder ditatorial fez fortuna e amealhou um poder político enorme, principalmente no Maranhão.
E também no legislativo, é claro, onde enquanto muitos eram cassados pela ditadura ele ia ocupando espaço e ditando as regras. Daí a facilidade da nomeação da filha. E os procedimentos para sua efetivação como funcionária foram secretos. A Folha só descobriu que a filha de Sarney havia sido efetivada com a publicação do almanaque de funcionários da Casa, onde constava seu nome.
Leia o que na época foi publicado na Veja: “O mais interessante da história é que o ato de nomeação desses funcionários, ao contrário do que determina a legislação, não foi divulgada na época em nenhuma publicação oficial do Senado”.
O recorte é uma prova de que a falcatrua das nomeações secretas é coisa antiga. E os beneficiados também são os de sempre.
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POR José Pires
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