sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Besteirol atômico

E como se não bastassem as bobagens do presidente Lula temos também as do homem que fica em seu lugar. O presidente em exercício, José Alencar, defendeu ontem que o Brasil desenvolva armas atômicas. O homem de um assunto só, a cantilena dos juros, agora defende a bomba atômica.

Nem falemos do absurdo geopolítico, da dificuldade, para não dizer impossibilidade absoluta, que seria levar adiante o que fala Alencar. Na verdade, o presidente em exercício apenas está elevando o besteirol costumeiro do governo ao nível atômico. Da marolinha saltamos para o besteirol atômico.

Mas não deixa de ser uma intenção política, e, levando em conta que Alencar no momento está sentado na cadeira de presidente de um país de relativa importância internacional, devia ao menos evitar um tema dessa ordem, especialmente quando o mundo procura conter as ambições de países como o Irã e a Coréia do Norte de terem sua bomba atômica.

O próprio uso da energia atômica é discutível em um país com os recursos que tem o Brasil para a obtenção de outros tipos de energia. Ninguém sabe ainda o que fazer com o lixo atômico. E é provável que nunca se saberá. Num país com o histórico de despreparo como o nosso, onde não se encontra solução nem para o lixo doméstico, dá para prever o problema que pode ser o controle de lixo nuclear.

Sempre que alguém fala um absurdo desses, como vem agora fazer o presidente em exercício, penso no meu filho pequeno e na criançada da sua idade, que podem sofrer as consequências disso.

Na situação em que está, com a saúde comprometida por sua doença, o vice-presidente José Alencar tem pouco a perder. Ele deveria procurar não comprometer o futuro dos que ficarão bem mais tempo que ele por aqui.
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POR José Pires

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