O histórico de falsidade de Dilma Rousseff é longo. A candidata já mentiu até em assuntos mais importantes do que este do aborto, como no caso do seu currículo falso, onde apresentava um título de um doutorado nunca concluído. Ali, Dilma mostrou que não respeita nem códigos morais e até legais que sustentam o respeito ao ensino superior.
Quando foi pega na mentira do doutorado, ela tentou usar um estratagema parecido com o de agora. É normal entre petistas. Quando flagrados, fazem-se de vítima e passam a atacar quem busca o esclarecimento.
Eles tentaram de todas as formas se safar da treta curricular. Dilma ainda não era candidata a presidente, mas ocupava a Casa-Civil de Lula. Alegaram até erro de subalternos, que teriam publicado o currículo por engano no site do ministério.
Acontece que Dilma se apresentava pessoalmente como doutora. A mentira da agora candidata foi comprovada quando surgiu, na época da polêmica sobre o falso currículo, o e-mail de um professor da USP narrando um encontro com a então ministra onde fica claro que ela sempre mentiu sobre o doutorado.
O e-mail foi enviado a um grupo de colegas por Ildo Sauer, ex-diretor de gás e petróleo da Petrobrás no governo Lula. A mensagem evidentemente vazou e é totalmente autêntica. Isso já foi confirmado diretamente pelo professor Sauer.
Vale a penas ler na íntegra, inclusive com a grafia do próprio autor. O e-mail é o seguinte:
"Em fins de 2002, todos os membros do grupo de energia (dirigido pelo Lula) do Instituto Cidadania, foram solicitados a entregar o currículo. No dela (Dilma) constava o título de Doutor. Como ela tinha manifestado interesse em estudar os assuntos de regulação, perguntei:
- Você tem o Doutorado?
- Sim.
- Então vou te convidar para participar da banca de doutorado da Sonia Seger Pereira Mercedes, que analisa comparativamente, desde o Império até 2002, a estrutura e regulação das industrias de energia elétrica e saneamento, discutindo os impactos dos ajustes liberais dos anos 90. Você vai ter a chance de se atualizar e contribuir... Resposta:
- NÃO TENHO TEMPO PARA ESTAS COISAS....
Me senti constrangido. Afinal "estas coisas" para as quais ela não tinha sequer tempo, eram o foco principal da vida profissional e vocação de muitos de nós, e, com certo sentimento de orgulho....
HOJE COMPREENDO...
O DESPREZO E O DESDÉM ERAM FERRAMENTAS PARA ENCOBRIR A IMPOSTURA...
HÁ OUTRAS.....
Abraço
Ildo"
É isso. A situação descrita pelo professor é bem verossímil, até pelo desprezo de Dilma pelo trabalho dos outros. Ela já fez isso com Marina Silva e outros ministros. Paulo Bernardo já confessou que recebeu um tratamento duro dela. Teve ministro que saiu chorando de reunião quando ela era a ministra mais prestigiada pelo presidente Lula.
Dilma também já foi grosseira em público com o ex-ministro Carlos Minc, que entrou no ministério do Meio Ambiente no lugar de Marina, que saiu porque facilitava menos o atropelo às leis ambientais.
Um episódio com Minc ocorreu na Conferência do Clima, em Copenhague, onde Dilma estava apenas em razão da sua candidatura. Minc tem vasta experiência nesse tipo de evento. Dilma é uma neófita no assunto, como em tantos outros. Pois quando fazia ponderações numa reunião interna durante a conferência, Minc foi destratado por ela. “Olha menino, isso aqui não é coisa de amador, é para profissionais”, ela disse. Minc tem 59 anos , apenas quatro anos menos que Dilma, e pelo menos 30 de militância ecológica.
A atitude de desprezo é parecida com a narrada pelo professor da USP, na conversa em que ela confirmou com falsidade seu doutorado. O falso currículo foi bastante debatido na época. E foi apenas mais uma entre tantas mentiras, que soma-se agora à sua posição referente ao aborto e que pode ser juntada também à mentira muito grave sobre os objetivos do grupo de luta armada em que ela participava da liderança. É a história da velha argumentação farsa de que eles lutavam pela democracia, quando, na verdade, o que pretendiam era a implantação de uma ditadura comunista no Brasil.
Enfim, mentir já uma prática incorporada na sua vida. É provável até que todos eles tenham essas mentiradas como verdades pétreas. Até não me espantaria em saber que por temor à implacável chefe todo mundo a trate na intimidade como doutora Dilma.
........................
POR José Pires
Quando foi pega na mentira do doutorado, ela tentou usar um estratagema parecido com o de agora. É normal entre petistas. Quando flagrados, fazem-se de vítima e passam a atacar quem busca o esclarecimento.
Eles tentaram de todas as formas se safar da treta curricular. Dilma ainda não era candidata a presidente, mas ocupava a Casa-Civil de Lula. Alegaram até erro de subalternos, que teriam publicado o currículo por engano no site do ministério.
Acontece que Dilma se apresentava pessoalmente como doutora. A mentira da agora candidata foi comprovada quando surgiu, na época da polêmica sobre o falso currículo, o e-mail de um professor da USP narrando um encontro com a então ministra onde fica claro que ela sempre mentiu sobre o doutorado.
O e-mail foi enviado a um grupo de colegas por Ildo Sauer, ex-diretor de gás e petróleo da Petrobrás no governo Lula. A mensagem evidentemente vazou e é totalmente autêntica. Isso já foi confirmado diretamente pelo professor Sauer.
Vale a penas ler na íntegra, inclusive com a grafia do próprio autor. O e-mail é o seguinte:
"Em fins de 2002, todos os membros do grupo de energia (dirigido pelo Lula) do Instituto Cidadania, foram solicitados a entregar o currículo. No dela (Dilma) constava o título de Doutor. Como ela tinha manifestado interesse em estudar os assuntos de regulação, perguntei:
- Você tem o Doutorado?
- Sim.
- Então vou te convidar para participar da banca de doutorado da Sonia Seger Pereira Mercedes, que analisa comparativamente, desde o Império até 2002, a estrutura e regulação das industrias de energia elétrica e saneamento, discutindo os impactos dos ajustes liberais dos anos 90. Você vai ter a chance de se atualizar e contribuir... Resposta:
- NÃO TENHO TEMPO PARA ESTAS COISAS....
Me senti constrangido. Afinal "estas coisas" para as quais ela não tinha sequer tempo, eram o foco principal da vida profissional e vocação de muitos de nós, e, com certo sentimento de orgulho....
HOJE COMPREENDO...
O DESPREZO E O DESDÉM ERAM FERRAMENTAS PARA ENCOBRIR A IMPOSTURA...
HÁ OUTRAS.....
Abraço
Ildo"
É isso. A situação descrita pelo professor é bem verossímil, até pelo desprezo de Dilma pelo trabalho dos outros. Ela já fez isso com Marina Silva e outros ministros. Paulo Bernardo já confessou que recebeu um tratamento duro dela. Teve ministro que saiu chorando de reunião quando ela era a ministra mais prestigiada pelo presidente Lula.
Dilma também já foi grosseira em público com o ex-ministro Carlos Minc, que entrou no ministério do Meio Ambiente no lugar de Marina, que saiu porque facilitava menos o atropelo às leis ambientais.
Um episódio com Minc ocorreu na Conferência do Clima, em Copenhague, onde Dilma estava apenas em razão da sua candidatura. Minc tem vasta experiência nesse tipo de evento. Dilma é uma neófita no assunto, como em tantos outros. Pois quando fazia ponderações numa reunião interna durante a conferência, Minc foi destratado por ela. “Olha menino, isso aqui não é coisa de amador, é para profissionais”, ela disse. Minc tem 59 anos , apenas quatro anos menos que Dilma, e pelo menos 30 de militância ecológica.
A atitude de desprezo é parecida com a narrada pelo professor da USP, na conversa em que ela confirmou com falsidade seu doutorado. O falso currículo foi bastante debatido na época. E foi apenas mais uma entre tantas mentiras, que soma-se agora à sua posição referente ao aborto e que pode ser juntada também à mentira muito grave sobre os objetivos do grupo de luta armada em que ela participava da liderança. É a história da velha argumentação farsa de que eles lutavam pela democracia, quando, na verdade, o que pretendiam era a implantação de uma ditadura comunista no Brasil.
Enfim, mentir já uma prática incorporada na sua vida. É provável até que todos eles tenham essas mentiradas como verdades pétreas. Até não me espantaria em saber que por temor à implacável chefe todo mundo a trate na intimidade como doutora Dilma.
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POR José Pires
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