Já vou avisando que não é piada. É notícia séria, o Psol rachou. Isso mesmo, a ex-senadora Heloísa Helena, atualmente vereadora em Maceió e que tentou voltar ao senado mas acabou sendo derrotada, rompeu com a direção nacional do partido.
Heloisa Helena renunciou à presidência do partido, desgostosa com a posição definida pela Executiva Nacional, que optou neste segundo pelo "voto crítico" em Dilma Rousseff, seja lá o que for esse negócio. Voto crítico? Parece algo parecido com o que eles faziam no PT antes de sairem para formar o Psol. Vão acabar tomando outro pé na bunda e ainda podem causar um estranhamento com seus poucos eleitores.
Dá a impressão de que Heloísa Helena só não sai do Psol porque apesar de ser uma baba, a legislação eleitoral brasileira ainda não permite que ela crie o PHH, ou Partido da Heloísa Helena, que além da sigla bem bacana teria garantida sua unidade literalmente de uma só. Isso, é claro, se a Heloísa Helena puder se aguentar, não?
A bem da verdade, o Psol só não acabou nesta última eleição porque seus líderes apelaram para o recurso de todo cacique político, que é o de usar a sigla para privilegiar determinadas candidaturas, em alguns casos uma só. Tivemos até a patética cena do candidato à presidência, Plínio de Arruda Sampaio, usando um debate nacional para pedir votos para os três candidatos mais conhecidos.
Com isso elegeram três deputados federais, os de sempre, Ivan Valente e Chico Alencar, e o novato Jean Wyllys, eleito com a alta votação de Alencar, 240.724, a segunda maior do Rio. No Rio Grande do Sul o partido não alcançou o quociente eleitoral de 200 mil votos e Lucana Genro ficou de fora apesar da boa votação, 129.501 votos, a oitava do estado.
Seu plano é se eleger vereadora em Porto Alegre daqui a dois anos. Se Heloísa Helena se reeleger vereadora em Maceió o Psol vai ter duas das mais conhecidas vereadoras do Brasil. Não deixa de ser uma marca.
Resta saber qual é a diferença entre o Psol e os outros partidecos dominados nos estados por um grupo pequeno de caciques que usam a sigla em proveito de pouquíssimas candidaturas. Está aí um bom estudo para ser feito: o surgimento na política brasileira de caciques políticos de extrema-exquerda.
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POR José Pires
Heloisa Helena renunciou à presidência do partido, desgostosa com a posição definida pela Executiva Nacional, que optou neste segundo pelo "voto crítico" em Dilma Rousseff, seja lá o que for esse negócio. Voto crítico? Parece algo parecido com o que eles faziam no PT antes de sairem para formar o Psol. Vão acabar tomando outro pé na bunda e ainda podem causar um estranhamento com seus poucos eleitores.
Dá a impressão de que Heloísa Helena só não sai do Psol porque apesar de ser uma baba, a legislação eleitoral brasileira ainda não permite que ela crie o PHH, ou Partido da Heloísa Helena, que além da sigla bem bacana teria garantida sua unidade literalmente de uma só. Isso, é claro, se a Heloísa Helena puder se aguentar, não?
A bem da verdade, o Psol só não acabou nesta última eleição porque seus líderes apelaram para o recurso de todo cacique político, que é o de usar a sigla para privilegiar determinadas candidaturas, em alguns casos uma só. Tivemos até a patética cena do candidato à presidência, Plínio de Arruda Sampaio, usando um debate nacional para pedir votos para os três candidatos mais conhecidos.
Com isso elegeram três deputados federais, os de sempre, Ivan Valente e Chico Alencar, e o novato Jean Wyllys, eleito com a alta votação de Alencar, 240.724, a segunda maior do Rio. No Rio Grande do Sul o partido não alcançou o quociente eleitoral de 200 mil votos e Lucana Genro ficou de fora apesar da boa votação, 129.501 votos, a oitava do estado.
Seu plano é se eleger vereadora em Porto Alegre daqui a dois anos. Se Heloísa Helena se reeleger vereadora em Maceió o Psol vai ter duas das mais conhecidas vereadoras do Brasil. Não deixa de ser uma marca.
Resta saber qual é a diferença entre o Psol e os outros partidecos dominados nos estados por um grupo pequeno de caciques que usam a sigla em proveito de pouquíssimas candidaturas. Está aí um bom estudo para ser feito: o surgimento na política brasileira de caciques políticos de extrema-exquerda.
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POR José Pires
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