Tenho me divertido bastante com os prognósticos sobre as mudanças que podem vir por aí no governo de Dilma Rousseff. Tem jornalista que está vendo até mudanças na notória casca-grossa da petista. Dizem que está um veludo.
É engraçado, porque esta boa vontade nunca é usada com a oposição. O candidato derrotado da oposição, por exemplo. No Serra ninguém vê mudanças e olha que ele se esforçou. Até virou Zé.
Alguns colunistas da nossa imprensa, vários deles, têm problemas sérios de amnésia recente. Antiga também, é verdade. Esquecem fácil o que ocorreu há poucos meses e até de coisas de poucos dias atrás.
A Dilma que vai assumir é a mesma Dilma imposta por Lula com o uso da máquina pública de forma até ilegal. O trator só não foi barrado porque nossa Justiça, bem, nossa Justiça não barra nem bicicleta na contramão.
Não é um governo novo, gente. É a continuidade do que já temos, com o agravante de que eles podem estar animados o suficiente para colocar em prática muito do que foram forçados a manter fechado nas gavetas.
Outro agravante é que a nova presidente é grossa mesmo, o que dava para ver mesmo com a capa grossa de "ternura" aplica pelo marketing político nesta eleição. Não sou eu que estou falando, são muitos os relatos de grosserias na relação entre ela e subordinados e até com colegas do mesmo nível de poder.
Alguém duvida que, em boa parte, a crise com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi motivada pela personalidade da futura presidente? Isso que está acontecendo em público entre ela e Meirelles tem origem em bastidores, é claro. Dá vontade de rir quando vejo algum jornalista perguntando ao presidente do Banco Central quando ele vai se reunir com Dilma. Eles já conversaram colegas, pois senão o Meirelles não estaria assim. Mas se preparem, pois isso é só um ensaio do que vem por aí.
Dilma continua a mesma e nada indica que o fato de ela ter alcançado o poder vá trazer mudanças significativas no tocante ao respeito humano e o equilíbrio na relação com o outro. O poder não faz isso, muito pelo contrário.
Neste caso, até espero que não ocorra uma transformação desse porte e não tenhamos na presidência da República uma Dilma com muita ternura para dar. Se isso acontecesse, a revolução seria de tal ordem que obrigaria a uma mudança total em nossa visão da História. Mas, felizmente, por mais que certos colunistas tentem distorcer o que está à nossa frente, Dilma não vai fazer isso com a gente.
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POR José Pires
É engraçado, porque esta boa vontade nunca é usada com a oposição. O candidato derrotado da oposição, por exemplo. No Serra ninguém vê mudanças e olha que ele se esforçou. Até virou Zé.
Alguns colunistas da nossa imprensa, vários deles, têm problemas sérios de amnésia recente. Antiga também, é verdade. Esquecem fácil o que ocorreu há poucos meses e até de coisas de poucos dias atrás.
A Dilma que vai assumir é a mesma Dilma imposta por Lula com o uso da máquina pública de forma até ilegal. O trator só não foi barrado porque nossa Justiça, bem, nossa Justiça não barra nem bicicleta na contramão.
Não é um governo novo, gente. É a continuidade do que já temos, com o agravante de que eles podem estar animados o suficiente para colocar em prática muito do que foram forçados a manter fechado nas gavetas.
Outro agravante é que a nova presidente é grossa mesmo, o que dava para ver mesmo com a capa grossa de "ternura" aplica pelo marketing político nesta eleição. Não sou eu que estou falando, são muitos os relatos de grosserias na relação entre ela e subordinados e até com colegas do mesmo nível de poder.
Alguém duvida que, em boa parte, a crise com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi motivada pela personalidade da futura presidente? Isso que está acontecendo em público entre ela e Meirelles tem origem em bastidores, é claro. Dá vontade de rir quando vejo algum jornalista perguntando ao presidente do Banco Central quando ele vai se reunir com Dilma. Eles já conversaram colegas, pois senão o Meirelles não estaria assim. Mas se preparem, pois isso é só um ensaio do que vem por aí.
Dilma continua a mesma e nada indica que o fato de ela ter alcançado o poder vá trazer mudanças significativas no tocante ao respeito humano e o equilíbrio na relação com o outro. O poder não faz isso, muito pelo contrário.
Neste caso, até espero que não ocorra uma transformação desse porte e não tenhamos na presidência da República uma Dilma com muita ternura para dar. Se isso acontecesse, a revolução seria de tal ordem que obrigaria a uma mudança total em nossa visão da História. Mas, felizmente, por mais que certos colunistas tentem distorcer o que está à nossa frente, Dilma não vai fazer isso com a gente.
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POR José Pires
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