O Brasil fica fora da disputa do Oscar. Como todos devem estar sabendo, o filme brasileiro na lista de pré-indicados ao prêmio de melhor filme estrangeiro era "Lula, o filho do Brasil", de Fábio Barreto, em indicação oficial em que o governo petista pesou a mão. Forçaram a entrada do longa, que é de baixa qualidade e foi um dos micos do ano que passou.
É uma peça de ficção, com a história de vida de Lula bem falseada. O filme foi indicado por uma comissão do Ministério da Cultura e pela Academia Brasileira de Cinema. É um dos degraus mais baixos da queda moral desses oito anos: o Estado interferindo na cultura para fortalecer a imagem de um político.
E com a indicação desta bobajada é claro que acabaram queimando, por antecipação, as chances de uma produção brasileira ganhar o Oscar de filme estrangeiro, o que viria bem para a nossa indústria cinematográfica. Mas os interesses do PT estão sempre acima do interesse nacional.
Foi fácil captar verbas para a produção, afinal era uma peça essencial na construção da imagem de Lula, com vistas também a ter um papel definidor na eleição presidencial do ano passado. O filme teve uma dinheirama de empresas com ligações com o governo federal e, depois de pronto, o governo fez de tudo para que ele acontecesse. Só faltou oferecer pipoca de graça, se é que não fizeram isso. Falava-se numa meta de 5 milhões de espectadores e o investimento político e de propaganda mirava de fato num número estupendo desses, mas faltou combinar com o público, que acabou não comparecendo.
Até agora o filme não alcançou 1 milhão, quando a própria direção nacional do PT afirma que o partido tem 1.388.617 filiados. Então tem que baixar o centralismo democrático e enquadrar a companheirada: pelas contas, tem muito petista que não foi assistir o filme do chefe.
Com o filme fora do Oscar, para alcançar o sucesso no exterior agora só resta a Lula tentar a secretaria geral da ONU. Mas já é bom ir para a disputa sabendo que assim como na Academia de Holywood, na ONU não tem PT, PMDB, PP e PDT que garantem uns votinhos em troca de cargo.
........................
POR José Pires
É uma peça de ficção, com a história de vida de Lula bem falseada. O filme foi indicado por uma comissão do Ministério da Cultura e pela Academia Brasileira de Cinema. É um dos degraus mais baixos da queda moral desses oito anos: o Estado interferindo na cultura para fortalecer a imagem de um político.
E com a indicação desta bobajada é claro que acabaram queimando, por antecipação, as chances de uma produção brasileira ganhar o Oscar de filme estrangeiro, o que viria bem para a nossa indústria cinematográfica. Mas os interesses do PT estão sempre acima do interesse nacional.
Foi fácil captar verbas para a produção, afinal era uma peça essencial na construção da imagem de Lula, com vistas também a ter um papel definidor na eleição presidencial do ano passado. O filme teve uma dinheirama de empresas com ligações com o governo federal e, depois de pronto, o governo fez de tudo para que ele acontecesse. Só faltou oferecer pipoca de graça, se é que não fizeram isso. Falava-se numa meta de 5 milhões de espectadores e o investimento político e de propaganda mirava de fato num número estupendo desses, mas faltou combinar com o público, que acabou não comparecendo.
Até agora o filme não alcançou 1 milhão, quando a própria direção nacional do PT afirma que o partido tem 1.388.617 filiados. Então tem que baixar o centralismo democrático e enquadrar a companheirada: pelas contas, tem muito petista que não foi assistir o filme do chefe.
Com o filme fora do Oscar, para alcançar o sucesso no exterior agora só resta a Lula tentar a secretaria geral da ONU. Mas já é bom ir para a disputa sabendo que assim como na Academia de Holywood, na ONU não tem PT, PMDB, PP e PDT que garantem uns votinhos em troca de cargo.
........................
POR José Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário