No país que se gaba o tempo todo de ter coisas de "primeiro mundo" os moradores de Petrópolis apelaram para uma medida desesperada para salvar suas vida durante os desabamentos e alagamentos provocados pelas chuvas: subiram em árvores.
80 pessoas já morreram no Rio de Janeiro. É um número absurdamente alto e deve aumentar mais, é claro, mas só haveria espanto se o país fosse de fato de primeiro mundo. Aqui é fichinha. Não é assunto pra manchete. As mortes não ocorreram em Roraima ou no Amapá, nas beiradas do Brasil. Os cadáveres são de um estado cheio de coisas de primeiro mundo, menos em assuntos básicos, como moradia, saneamento e segurança.
A região onde a tragédia ocorreu é cheia de condomínios de luxo e lá a defesa civil é subir em árvores. O país do futuro ainda é pré-histórico no que realmente importa para a vida de seus cidadãos.
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Por José Pires
80 pessoas já morreram no Rio de Janeiro. É um número absurdamente alto e deve aumentar mais, é claro, mas só haveria espanto se o país fosse de fato de primeiro mundo. Aqui é fichinha. Não é assunto pra manchete. As mortes não ocorreram em Roraima ou no Amapá, nas beiradas do Brasil. Os cadáveres são de um estado cheio de coisas de primeiro mundo, menos em assuntos básicos, como moradia, saneamento e segurança.
A região onde a tragédia ocorreu é cheia de condomínios de luxo e lá a defesa civil é subir em árvores. O país do futuro ainda é pré-histórico no que realmente importa para a vida de seus cidadãos.
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