Em razão da enorme diferença entre o horário no Japão e o nosso, acordamos no Brasil com a notícia de que o dia foi muito ruim para os japoneses. O trabalho para esfriar a central ainda é intenso, mas ainda sem resultados comprovados. Dois reatores estão com estruturas avariadas e podem estar emitindo radiação. 200 mil pessoas foram evacuadas da região e num perímetro de 30 quilômetros em torno central não se pode sair de casa. A situação é mais difícil se lembramos que houve um terremoto e um tsunami naquela área. A dimensão de uma catástrofe nuclear faz naturalmente que as pessoas esqueçam disso.
A situação é péssima no Japão e já começa a ter efeitos desagradáveis no Brasil, porque à exemplo de qualquer questão internacional, começa a afetar a língua das nossas autoridades. “Autoridade” neste caso evidentemente refere-se só ao cargo ocupado.
Ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, comentou o drama japonês e o ministro Edison Lobão arriscou a palavra na área de sua pasta, a da energia nuclear. Isso mesmo, adentrando o terceiro milênio e num mundo com muitas dificuldades à frente, o PT deu a condução da pasta de energia ao grupo do senador José Sarney. Será isso aquela famosa e revolucionária forma petista de governar de que eles falavam quando eram oposição?
Lobão garantiu que o que acontece em Fukushima não vai mudar nada no programa nuclear brasileiro. As usinas nucleares de Angra ficaram paradas durante 24 anos e voltaram a funcionar com o governo do PT. No ministério que cuida do assunto eles colocaram o Lobão, uma indicação do senador José Sarney.
Então, para um dos ministros da Dilma o Brasil vai se dar bem com a tragédia no Japão e para outro nos temos muito mais competência para lidar com usinas atômicas do que os japoneses ou qualquer outro povo.
Não sei de onde o ministro Lobão tirou tanta certeza, mas não pode ser do histórico em prevenção dos brasileiros. Mas quem sabe ele não tem uma carta na manga, um ás talvez? Gente como o Lobão tem sempre dessas coisas.
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POR José Pires
A situação é péssima no Japão e já começa a ter efeitos desagradáveis no Brasil, porque à exemplo de qualquer questão internacional, começa a afetar a língua das nossas autoridades. “Autoridade” neste caso evidentemente refere-se só ao cargo ocupado.
Ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, comentou o drama japonês e o ministro Edison Lobão arriscou a palavra na área de sua pasta, a da energia nuclear. Isso mesmo, adentrando o terceiro milênio e num mundo com muitas dificuldades à frente, o PT deu a condução da pasta de energia ao grupo do senador José Sarney. Será isso aquela famosa e revolucionária forma petista de governar de que eles falavam quando eram oposição?
Lobão garantiu que o que acontece em Fukushima não vai mudar nada no programa nuclear brasileiro. As usinas nucleares de Angra ficaram paradas durante 24 anos e voltaram a funcionar com o governo do PT. No ministério que cuida do assunto eles colocaram o Lobão, uma indicação do senador José Sarney.
Então, para um dos ministros da Dilma o Brasil vai se dar bem com a tragédia no Japão e para outro nos temos muito mais competência para lidar com usinas atômicas do que os japoneses ou qualquer outro povo.
Não sei de onde o ministro Lobão tirou tanta certeza, mas não pode ser do histórico em prevenção dos brasileiros. Mas quem sabe ele não tem uma carta na manga, um ás talvez? Gente como o Lobão tem sempre dessas coisas.
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