A família Bolsonaro parece ter um grave problema de relações públicas. Os Bolsonaro são hoje uma linha de políticos, que vai do pai e chefe do clã, Jair Bolsonaro, aos dois filhos Jair e Carlos, respectivamente deputado estadual e vereador no Rio de Janeiro.
Há poucos meses o deputado federal Jair Bolsonaro (PP), meteu-se numa polêmica besta com a cantora Preta Gil, a partir de uma resposta enviesada e grosseira feita em sua participação num quadro do programa CQC.
O ligeiro bate-boca estava nos planos da edição do programa, que colhe sua audiência nos mal entendidos que às vezes provoca. Mas a polêmica que veio a seguir, com acusações de racismo, assustou o deputado de tal forma que ele buscou até se fazer de bobo na questão e recuar para evitar maiores danos a seu mandato.
Como faz todo político numa crise, o deputado federal submergiu politicamente. Mas agora a família reaparece de forma polêmica com as mensagens via Twitter do deputado estadual pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PP) sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli.
A juíza estava numa lista negra de criminosos e foi assassinada com 21 tiros na porta de sua casa. Ela foi responsável pela prisão de policiais acusados de integrar milícias de matadores no Rio. Mas, pelo que escreve no Twitter, o deputado estadual parece buscar levar a discussão do caso para um lado que não é bem a necessidade da defesa da integridade física de uma autoridade da Justiça, seja qual for o motivo da morte da juíza.
“Que Deus tenha essa juíza, mas a dforma absurda e gratuita com q ela humilhava Policiais nas sessões contribuiu p ter mts inimigos”, escreveu o deputado em sua página no Twitter, que pode ser vista na imagem acima.
Quando a polêmica se espalhou com a rapidez que hoje se dá na internet, o deputado procurou se explicar: "A patrulha do politicamente correto e os pré-conceituosos (sic) começam a botar palavras na minha boca sobre a morte da juíza... repudio a morte da juíza, apenas disse que ela teria muitos inimigos, não pelo exercício da profissão, mas por humilhar gratuitamente réus".
Se fosse num país sério é evidente que o deputado teria de explicar melhor esta intervenção num crime que, de tão sério, tem até a participação da Polícia Federal, que entrou nas investigações por intervenção direta do Ministério da Justiça. Ainda mais porque os Bolsonaro são de um partido da base aliada do governo.
Por meio de seus discursos e falas ocasionais, todo político procura estabelecer comunicação contínua com suas bases eleitorais. É uma forma de mandar recados constantes de que está sendo feita a representação que todo eleitor espera.
Resta saber para quem os Bolsonaro estão comunicando sua boa vontade política.
.......................
POR José Pires
Há poucos meses o deputado federal Jair Bolsonaro (PP), meteu-se numa polêmica besta com a cantora Preta Gil, a partir de uma resposta enviesada e grosseira feita em sua participação num quadro do programa CQC.
O ligeiro bate-boca estava nos planos da edição do programa, que colhe sua audiência nos mal entendidos que às vezes provoca. Mas a polêmica que veio a seguir, com acusações de racismo, assustou o deputado de tal forma que ele buscou até se fazer de bobo na questão e recuar para evitar maiores danos a seu mandato.
Como faz todo político numa crise, o deputado federal submergiu politicamente. Mas agora a família reaparece de forma polêmica com as mensagens via Twitter do deputado estadual pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PP) sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli.
A juíza estava numa lista negra de criminosos e foi assassinada com 21 tiros na porta de sua casa. Ela foi responsável pela prisão de policiais acusados de integrar milícias de matadores no Rio. Mas, pelo que escreve no Twitter, o deputado estadual parece buscar levar a discussão do caso para um lado que não é bem a necessidade da defesa da integridade física de uma autoridade da Justiça, seja qual for o motivo da morte da juíza.
“Que Deus tenha essa juíza, mas a dforma absurda e gratuita com q ela humilhava Policiais nas sessões contribuiu p ter mts inimigos”, escreveu o deputado em sua página no Twitter, que pode ser vista na imagem acima.
Quando a polêmica se espalhou com a rapidez que hoje se dá na internet, o deputado procurou se explicar: "A patrulha do politicamente correto e os pré-conceituosos (sic) começam a botar palavras na minha boca sobre a morte da juíza... repudio a morte da juíza, apenas disse que ela teria muitos inimigos, não pelo exercício da profissão, mas por humilhar gratuitamente réus".
Se fosse num país sério é evidente que o deputado teria de explicar melhor esta intervenção num crime que, de tão sério, tem até a participação da Polícia Federal, que entrou nas investigações por intervenção direta do Ministério da Justiça. Ainda mais porque os Bolsonaro são de um partido da base aliada do governo.
Por meio de seus discursos e falas ocasionais, todo político procura estabelecer comunicação contínua com suas bases eleitorais. É uma forma de mandar recados constantes de que está sendo feita a representação que todo eleitor espera.
Resta saber para quem os Bolsonaro estão comunicando sua boa vontade política.
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POR José Pires
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