"A princípio, Lula é a favor que haja CPI. O que ouvi ele dizer é que está com os poucos cabelos que tem em pé com tudo que há sobre o caso. Se for verdade o que a imprensa está dizendo, Marconi entregou o Estado para Cachoeira".
A declaração é de Paulo Okamoto, hoje assessor do ex-presidente Lula e que foi presidente do Sebrae. É um amigo muito especial de Lula. É tão bacana que pagava contas do chefe sem que este soubesse.
Noutra CPI ocorrida em 2005, a dos Bingos, Okamoto deu um depoimento em que afirmou que havia feito o pagamento de um empréstimo feito por Lula junto ao PT. Okamoto pagou a quantia de R$ 29,4 mil para Delúbio Soares, que era então o tesoureiro do partido. O dinheiro havia sido embolsado por Lula. Amigo de fé, irmão camarada, nem avisou ao chefe sobre o gesto pra lá de amigável.
Esta foi uma das encrencas petistas com dinheiro que envolvem Lula e que ficaram para trás. A história de Okamoto e do PT sobre a “dívida” de Lula — com o perdão do trocadilho inevitável — é das mais cabeludas. Porém, nem por isso Lula mostrou espanto algum.
Mas, se é pra falar em maracutaias, no governo do PT tem muito mais coisas de deixar uma pessoa decente com os cabelos em pé. Tivemos também o mensalão, aloprados; os casos com seu compadre Teixeira, foram flagrados os "sanguessugas" que desviavam dinheiro da área da saúde, caso que também foi objeto de CPI; teve também o tráfico de influência que Waldomiro Diniz fazia diretamente de gabinete no Palácio do Planalto, onde era sub-chefe de assuntos parlamentares da Casa Civil; lembro também dos dólares na cueca, e por aí vai, numa lista imensa, tão grande que não cabe num post de Facebook. E isso sem falar nas tretas da presidente Dilma.
É um amontoado de casos de corrupção, muitos deles comprovadamente ocorridos ao lado de Lula, e no entanto ele nunca ficou de “cabelos em pé”. E nesses tempos ele tinha bem mais cabelos que agora.
Mas esta reação do Lula é bem própria da natureza petista. Como eles exercem de forma descarada a indignação seletiva, não é nada estranho que até seus cabelos já tenham aprendido a ficar em pé apenas com determinados assuntos.
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POR José Pires
A declaração é de Paulo Okamoto, hoje assessor do ex-presidente Lula e que foi presidente do Sebrae. É um amigo muito especial de Lula. É tão bacana que pagava contas do chefe sem que este soubesse.
Noutra CPI ocorrida em 2005, a dos Bingos, Okamoto deu um depoimento em que afirmou que havia feito o pagamento de um empréstimo feito por Lula junto ao PT. Okamoto pagou a quantia de R$ 29,4 mil para Delúbio Soares, que era então o tesoureiro do partido. O dinheiro havia sido embolsado por Lula. Amigo de fé, irmão camarada, nem avisou ao chefe sobre o gesto pra lá de amigável.
Esta foi uma das encrencas petistas com dinheiro que envolvem Lula e que ficaram para trás. A história de Okamoto e do PT sobre a “dívida” de Lula — com o perdão do trocadilho inevitável — é das mais cabeludas. Porém, nem por isso Lula mostrou espanto algum.
Mas, se é pra falar em maracutaias, no governo do PT tem muito mais coisas de deixar uma pessoa decente com os cabelos em pé. Tivemos também o mensalão, aloprados; os casos com seu compadre Teixeira, foram flagrados os "sanguessugas" que desviavam dinheiro da área da saúde, caso que também foi objeto de CPI; teve também o tráfico de influência que Waldomiro Diniz fazia diretamente de gabinete no Palácio do Planalto, onde era sub-chefe de assuntos parlamentares da Casa Civil; lembro também dos dólares na cueca, e por aí vai, numa lista imensa, tão grande que não cabe num post de Facebook. E isso sem falar nas tretas da presidente Dilma.
É um amontoado de casos de corrupção, muitos deles comprovadamente ocorridos ao lado de Lula, e no entanto ele nunca ficou de “cabelos em pé”. E nesses tempos ele tinha bem mais cabelos que agora.
Mas esta reação do Lula é bem própria da natureza petista. Como eles exercem de forma descarada a indignação seletiva, não é nada estranho que até seus cabelos já tenham aprendido a ficar em pé apenas com determinados assuntos.
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POR José Pires
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