A presidente Dilma Roussef anda querendo abandonar o PIB como indicador de desenvolvimento e prosperidade. Então que tal a segurança pública? Saiu um estudo novo que coloca o Brasil entre os quatro países com maiores taxas de homicídio de jovens. Não que seja novidade que policiais, mílicias e traficantes estão matando nossos jovens e até crianças. Já sabemos disso. Basta abrir um jornal ou ligar a internet para ver todos os dias a matança.
Mas agora saiu a nova edição do Mapa da Violência, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela). De 92 países do mundo apenas El Salvador, Venezuela e Guatemala apresentam taxas de homicídio maiores que a do Brasil, que está com 44,2 casos em 100 mil jovens de 15 a 19 anos.
Entre os dados deste estudo está um que bate com um grave sintoma da violência revelado recentemente pela Anistia Internacional. É uma “epidemia de indiferença” por parte de grande parcela da sociedade com o assassinato cotidiano da juventude mais pobre. O que deveria ser tratado como calamidade é recebido como se fosse um fato natural incorporado à vida nacional.
Esta acomodação dos brasileiros à má qualidade de vida pode ser percebida em relação aos mais variados assuntos, mas no caso da violência a situação é absurda demais. Nem nas cidades menores do país existe mais espanto com os frequentes assassinatos. E até no interior já é recebido como uma normalidade o fato de não ser mais possível andar com segurança nas ruas depois do pôr-do-sol.
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POR José Pires
Mas agora saiu a nova edição do Mapa da Violência, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela). De 92 países do mundo apenas El Salvador, Venezuela e Guatemala apresentam taxas de homicídio maiores que a do Brasil, que está com 44,2 casos em 100 mil jovens de 15 a 19 anos.
Entre os dados deste estudo está um que bate com um grave sintoma da violência revelado recentemente pela Anistia Internacional. É uma “epidemia de indiferença” por parte de grande parcela da sociedade com o assassinato cotidiano da juventude mais pobre. O que deveria ser tratado como calamidade é recebido como se fosse um fato natural incorporado à vida nacional.
Esta acomodação dos brasileiros à má qualidade de vida pode ser percebida em relação aos mais variados assuntos, mas no caso da violência a situação é absurda demais. Nem nas cidades menores do país existe mais espanto com os frequentes assassinatos. E até no interior já é recebido como uma normalidade o fato de não ser mais possível andar com segurança nas ruas depois do pôr-do-sol.
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