O governo do PT acaba de ganhar mais uma nota internacional. É na área da economia. O pais tem levado bomba em tudo quanto é indicador social, mas como o governo vinha bombando artificialmente a economia, pelo menos nesta área eram colhidos
elogios. Agora a coisa mudou. O Brasil levou um B do editor para a América Latina do Financial Times, John Paul Rathbone.
"Apenas dois anos atrás, o Brasil tirava nota A, com uma taxa de crescimento de 7,5%”, ele escreveu em seu blog. Fez isso sem destacar que tínhamos então uma eleição que Dilma precisava ganhar a qualquer custo.
O jornalista também coloca em dúvida a eficácia do pacote econômico lançado esta semana. “Quanto do novo pacote será realmente novo?”, ele pergunta, para em seguida lembrar que é preciso reformas mais profundas, como a tributária. Mas aí o Rathbone forçou. Se o governo fizer a reforma tributária de onde vão tirar grana para contentar suas bases políticas?
O pacote de Dilma tem umas privatizações envergonhadas. É o tipo de medida que já vem tarde, mas como acontece sempre com coisas do PT, o governo fica se explicando o tempo todo. Não querem assumir de forma alguma a faceta privatista.
Em economia fala-se bastante em plano B. Pois eles já têm uma nota B. E isso porque o editor do Financial Times ficou só na análise do pacote. Temos ainda outros estorvos sérios numa economia que terá de se esfalfar para alcançar 2% de crescimento. Estão aí a desindustrialização e a falta de mão de obra qualificada em todas as áreas, esta última decorrente da falência da educação em todos níveis. São problemas cujos consertos levam gerações. E é claro que antes é preciso começar
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POR José Pires
"Apenas dois anos atrás, o Brasil tirava nota A, com uma taxa de crescimento de 7,5%”, ele escreveu em seu blog. Fez isso sem destacar que tínhamos então uma eleição que Dilma precisava ganhar a qualquer custo.
O jornalista também coloca em dúvida a eficácia do pacote econômico lançado esta semana. “Quanto do novo pacote será realmente novo?”, ele pergunta, para em seguida lembrar que é preciso reformas mais profundas, como a tributária. Mas aí o Rathbone forçou. Se o governo fizer a reforma tributária de onde vão tirar grana para contentar suas bases políticas?
O pacote de Dilma tem umas privatizações envergonhadas. É o tipo de medida que já vem tarde, mas como acontece sempre com coisas do PT, o governo fica se explicando o tempo todo. Não querem assumir de forma alguma a faceta privatista.
Em economia fala-se bastante em plano B. Pois eles já têm uma nota B. E isso porque o editor do Financial Times ficou só na análise do pacote. Temos ainda outros estorvos sérios numa economia que terá de se esfalfar para alcançar 2% de crescimento. Estão aí a desindustrialização e a falta de mão de obra qualificada em todas as áreas, esta última decorrente da falência da educação em todos níveis. São problemas cujos consertos levam gerações. E é claro que antes é preciso começar
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POR José Pires
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