terça-feira, 12 de novembro de 2013

O lixo da história

Na imagem, o estado em que ficou a reitoria da USP depois da ocupação pelos grupelhos de extrema-esquerda. Além da depredação e do lixo espalhado por toda a parte desapareceram diversos equipamentos, inclusive computadores. Não me impressiona ver o estado em que esses militantes deixaram a Reitoria ocupada. Isso é próprio de quem sabe que não haverá consequências. A falta de responsabilização dessa militância vai fazendo com que eles avancem cada vez mais sobre o direito alheio. Como inexiste um cumprimento da lei, com as devidas penalidades, esse pessoal vai abusando cada vez mais. Talvez não tarde o momento de aparecer uma morte nestas confusões.
Por isso, a depredação não é uma surpresa. O que causa espanto mesmo é ver gente já com idade suficiente para ter a mente madura, mas que vem defendendo esse tipo de coisa como se fossem atos de idealistas. Me parece um triste drama psicológico e talvez até uma doença ideológica já diagnosticada lá atrás pelo próprio líder da revolução na Rússia, Vladimir Lenin: ele chamava isso de doença infantil do comunismo. Quase um século depois e já com o comunismo em escombros e ainda tem gente sofrendo dessa doença extremista.
Mas no caso presente pode ser também um drama pessoal de velhos "combatentes" da revolução, na aflição de saber que entre a companheirada a propina e a distribuição de cargos passaram a ter mais valor que as palavras de ordem de outrora. Isso é muito comum nesta nossa época em que a esquerda tem mostrado que o único preparo que teve nesses anos todos foi para a sistematização do roubo aos cofres públicos. Louvar os mesmos erros do passado cometidos agora por gente mais jovem é uma forma de aplacar a angústia pelos próprios desacertos históricos.
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Por José Pires

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