segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Espalhando drogas na internet

Esta eleição me meteu numa situação até engraçada, quando eu me via defendendo o candidato do PSDB dos sórdidos ataques que falavam em consumo de bebida e de cocaína. Isso foi muito engraçado e não só pelo fato do grande líder desses bandos ser um notório cachaceiro, o que percebe-se inclusive em falas suas gravadas em vídeo. Mas muita gente bebe e isso nem é ilegal. E não foi por este vício que sempre me mantive bem afastado do que Lula representa — eu que sou admirador do bom de copo e excelente em tudo o mais Winston Churchill. No entanto, cocaína não é permitida por lei e dá até cadeia.

E aí que as minhas intervenções em defesa do tucano eram mesmo muito engraçadas. Já explico. Eu nunca fumei na minha vida nem cigarro. E obviamente não uso cocaína e sou contra, absolutamente contrário a esta droga perigosíssima. E nisso está o humor negro (epa!) da situação. Era eu escrevendo contra esta absurda acusação e gente que faz o maior cartaz com papos favoráveis à discriminação das drogas sentando o pau no tucano. E algumas dessas figuras que atacavam ou aplaudiam os ataques a Aécio dessa forma preconceituosa e suja não são favoráveis apenas em teoria às drogas, inclusive a cocaína.

Mas é assim mesmo. Para a esquerda as palavras servem apenas como justificativa para seus fins, que sempre são uma droga. O conteúdo para eles não importa. São capazes de sair de uma passeata contra a homofobia e sentar depois à frente de um computador para afirmar em tom de acusação que alguém é viado.
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POR José Pires

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