Réu em vários processos por corrupção e já condenado em primeira instância, o ex-presidente Lula é hoje em dia um político isolado internacionalmente, a não ser pelos parceiros do esquema de poder continental que tramavam em sociedade, com o teor “bolivarianista” que resultou na trágica situação da Venezuela e no ciclo de governos petistas que no Brasil deixou um rastro de destruição moral e econômica, mesmo com o impeachment de Dilma Rousseff. Hoje em dia o PT está com Maduro, que é ligado ao regime cubano, que por sua vez mantém o apoio a Lula e ao PT. Isso é que é círculo vicioso.
Nesta semana, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, defendeu Lula em discurso na ONU e expressou o apoio de Cuba à candidatura do petista à presidência da República. O chanceler cubano fala igual advogado defesa. Segundo ele, Lula é “vítima de perseguição política”. Veja na imagem o trecho completo. A notícia saiu no Granmma, o jornal diário da ditadura cubana que já foi muito bem definido pelo jornalista argentino Jacobo Timerman como “uma degradação do ato de ler”. Agora a degradação é publicada em tradução para o português na internet.
Citando discurso do ditador Raul Castro, Parrilla reafirmou o apoio do regime cubano à “Revolução Bolivariana e Chavista”. A definição é do ditador cubano, que diz que existe “agressão e violência golpista contra a Venezuela”. Não só por coincidência, no mesmo período em que Lula recebeu o apoio cubano, Nicolás Maduro esteve na ilha, onde ficou três dias. Como não tem nada para ser visto em Cuba, muito menos por Maduro, que é da casa, o ditador venezuelano só pode ter passado esses dias traçando planos com o irmão de Fidel Castro para manter-se no poder na Venezuela. E é claro que a volta de Lula é essencial na estratégia dos dois ditadores. Ainda que abalado pelo final desastroso de vários governos seus na América Latina, o Foro de São Paulo mantém os antigos laços que no nosso código penal recebe o nome de “formação de quadrilha”.
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POR José Pires
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