Cohen esteve envolvido no escândalo da compra do silêncio de duas mulheres — uma atriz pornô e uma ex-coelhinha da Playboy — que supostamente tiveram relações com Trump. O advogado gravou conversas com Trump em que os dois discutem o pagamento do silêncio da ex-coelhinha da Playboy. Em depoimento a um comitê da Câmara dos Deputados, o advogado afirmou que o presidente americano sabia da divulgação de e-mails roubados para prejudicar sua rival na eleição, a democrata Hillary Clinton. Um dos colaboradores de Trump estava em contato com Daniel Assange, do Wikileaks.
Cohen disse aos deputados que sabe de mais ilegalidades de Trump, mas nada poderia dizer, porque são assuntos de uma investigação em andamento. Ele colabora em um processo semelhante ao delações premiadas do Brasil e o interessante é que para tentar escapar das acusações, o ídolo da direita brasileira usa o mesmo argumento do chefão petista Lula. “Ele está mentindo para reduzir sua pena de prisão”, tuitou Trump. Ele está no Vietnã, para um encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.
O depoimento do ex-advogado de Trump tomou o lugar das notícias sobre o encontro do presidente americano com o ditador comunista. A precisa definição de Cohen já corre o mundo. Ficou perfeita em francês, na capa do jornal Libération.
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POR José Pires
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