A condenação tem relação com o recebimento de propinas quando Maluf foi prefeito de São Paulo. A dinheirama dessa corrupção girou pelo exterior, nos esquemas de lavagem de dinheiro, que há alguns anos levou às condenações de Flávio e seu pai pela Justiça da França. Pai e filho já foram réus pelo mesmo crime nos Estados Unidos, quando Maluf teve seu nome incluído na lista de procurados da Interpol. Em 2005, Flávio e Paulo Maluf também ficaram presos no Brasil, durante 40 dias. A família de Maluf também já foi condenada pela Justiça britânica a devolver uma fortuna de quase R$ 80 milhões à Prefeitura de São Paulo. E Maluf está atualmente em prisão domiciliar.
A condenação de agora de Flávio Maluf e as duas irmãs serve para dar uma ideia do ritmo vagaroso que um processo pode ter no Brasil, quando o acusado tem muito dinheiro e boas relações políticas. Esta ação já está com mais de 12 anos. Como a condenação é de primeira instância, os três filhos de Maluf podem apelar em liberdade.
E os velhos tempos da impunidade podem voltar com ainda mais vigor, caso dê certo o plano da esquerda de derrubar a prisão em segunda instância. Ninguém mais irá para a cadeia com uma segunda condenação. Se for atendido o desejo do PT e de seus puxadinhos como o Psol e assemelhados, que querem a liberdade de Lula, então o clima de impunidade que será criado no país vai fazer voltar os velhos esquemas de impunidade, no qual processos de ricaços jamais chegam ao fim.
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POR José Pires
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