segunda-feira, 30 de julho de 2007

Giba dá um saque forte contra a corrupção

O jogador de vôlei Gilberto Amauri de Godoy Filho, o Giba, deu uma entrevista hoje para o jornal “Folha de São Paulo” e disse algumas coisas que mostram que a preocupação com o colapso ético da nossa classe política está forte em todos os setores da vida brasileira. Giba é um vitorioso. É um símbolo do trabalho e da garra que construiu a seleção de vôlei do Brasil, que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos, no Rio.

Sobre as adversidades internas e o processo de trabalho intensivo da seleção, dentro do qual houve muita discussão entre o grupo e até uma crise que resultou no corte de Ricardinho, Giba disse o seguinte: “Se você só passa a mão na cabeça não está sendo amigo. Na hora da bronca, a pessoa pode ficar brava, se afastar, mas ela vai parar, pensar e ver que foi o bem para ela”.

Sobre os gastos de cerca de R$ 4 bilhões com o Pan, que poderiam estar sendo mal direcionados, quando existem outras prioridades no país, o jogador disse que o problema não é a prioridade em si. “Está mais do que na cara como as coisas acontecem no país e ninguém faz nada. Não é questão de gastar aqui ou ali. É parar de roubar”.

O jogador viu as vaias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Pan como merecidas, mas extensivas a todo o sistema político. Para Giba, “as pessoas que comandam o país não dão o devido valor ao nosso povo”.
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POR José Pires

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