O chefe de Hoecker, Richard Baer, recebera o comando de Auschwitz de Rudolf Hoess em julho de 1944. Foi Hoess quem construiu o campo de concentração, por ordem de Heirinch Himmler, no sul da Polônia. Himmler era o chefe da SS, braço armado do regime e responsável pela política da “solução final” de Hitler: o extermínio de judeus, ciganos, homossexuais e comunistas, tidos pelos nazistas como sub-humanos.
Hoess cumpriu a ordem de seu chefe e erigiu o campo de concentração. Foi ele quem concebeu a famosa placa, com um tom zombeteiro, que dava as boas-vindas aos prisioneiros em Auschwitz. Nela, estava escrito “Arbeit macht frei”: ou “O trabalho liberta”.
Hoess era um militar perverso. Quando houve uma fuga no campo, ele fez todos os prisioneiros do campo ficar em pé do amanhecer até as nove horas da noite. Havia caído uma chuva pesada e neve. Soprava um vento forte. “A partir do meio-dia, homens congelados começaram a ser levados ou trazidos em carrinhos de mão (...) parcialmente conscientes, arrastando-se, cambaleado como bêbados, resmungando com dificuldade coisas incoerentes, cobertos de saliva e com a boca espumando, agonizando e dando seu último suspiro”, recordou-se depois uma das vítimas.
Não havia a obediência a nenhuma regra jurídica em Auschwitz. Os soldados da SS e os “kapos” – prisioneiros, geralmente criminosos comuns, que prestavam serviços aos nazistas – podiam surrar ou torturar ou assassinar os prisioneiros por qualquer razão que escolhessem. Ou sem razão nenhuma.
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POR José Pires
Hoess cumpriu a ordem de seu chefe e erigiu o campo de concentração. Foi ele quem concebeu a famosa placa, com um tom zombeteiro, que dava as boas-vindas aos prisioneiros em Auschwitz. Nela, estava escrito “Arbeit macht frei”: ou “O trabalho liberta”.
Hoess era um militar perverso. Quando houve uma fuga no campo, ele fez todos os prisioneiros do campo ficar em pé do amanhecer até as nove horas da noite. Havia caído uma chuva pesada e neve. Soprava um vento forte. “A partir do meio-dia, homens congelados começaram a ser levados ou trazidos em carrinhos de mão (...) parcialmente conscientes, arrastando-se, cambaleado como bêbados, resmungando com dificuldade coisas incoerentes, cobertos de saliva e com a boca espumando, agonizando e dando seu último suspiro”, recordou-se depois uma das vítimas.
Não havia a obediência a nenhuma regra jurídica em Auschwitz. Os soldados da SS e os “kapos” – prisioneiros, geralmente criminosos comuns, que prestavam serviços aos nazistas – podiam surrar ou torturar ou assassinar os prisioneiros por qualquer razão que escolhessem. Ou sem razão nenhuma.
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