Barack Obama senta amanhã na cadeira mais importante do mundo, um acontecimento fantástico por todas as razões que já foram ditas por tantas pessoas, mas também muito importante porque finalmente George W. Bush sai de cena.
Foi um dos piores presidente dos Estados Unidos, talvez o pior pelo fato dos estragos que fez terem uma destrutiva sintonia com o pior momento do planeta no aspecto ambiental. Junte Bush e aquecimento global e nada do que você pode imaginar pode ser tão terrível qianto a realidade.
Foi um dos piores presidente dos Estados Unidos, talvez o pior pelo fato dos estragos que fez terem uma destrutiva sintonia com o pior momento do planeta no aspecto ambiental. Junte Bush e aquecimento global e nada do que você pode imaginar pode ser tão terrível qianto a realidade.
O mundo perdeu oitos anos que poderiam ter sido aplicados em políticas construtivas — dentro do capitalismo mesmo e talvez até com o caráter imperialista de sempre, pois não sou ingênuo de esperar grandes avanços concedidos pela metrópole — em vários âmbitos, mas especialmente nos sentido da organização política e econômica mundial e sua conseqüências ambientais.
Barack Obama tem muita coisa para consertar. O que ficou para seu governo nem possibilita grandes comemorações em sua posse. Isso nem é legado: está mais para rescaldo. Mas o fato de George W. Bush estar indo embora já uma boa notícia.
Mas, junto ao amontoado de desgraças que construiu para a humanidade, isso sim uma herança maldita, o presidente Bush deixa também um número altíssimos de bobagens, ditas com toda a solenidade garantida pelo poder da Casa Branca, é verdade, mas de um nível de ignorância espantoso até para os padrões de seu partido, que levou para a Casa Branca seu próprio pai, George Bush, e Ronald Reagan, além de Richard Nixon e Gerald Ford.
Será que os Estados Unidos já tiveram um presidente capaz de falar tantas asneiras? Só se for em épocas em que os meios disponíveis para captar e compilar asneira não fossem tão bons quanto hoje. Mas certamente em quantidade Bush ganha de qualquer um. Com sua língua destravada, o falastrão George W. Bush acabou levando à criação até de um neologismo nos Estados Unidos, o “bushismo”, para definir o amontoado de bobagens que falou nesses oito anos.
Poucos chefes de governo no mundo estão à altura da capacidade dele de falar bobagens absurdas como se fossem sentenças históricas — e se você pensou em Hugo Chávez, da Venezuela, e Luiz Inácio da Silva, do Brasil, aí digo que são hors-concours neste caso.
Não há como não lembrar de Lula quando Bush vinha com suas tiradas acacianas, vazias, óbvias, mas colocadas em tom solene, como quando disse que “ler é básico para todo o aprendizado”. Não é à toa que, se lá eles têm o termo "bushismo", aqui temos dois neologismos para a verborragia do nosso presidente: lulismo e lulices.
Com seu pouquíssimo domínio da língua e o total desconhecimento de história e geografia — estou falando de Bush — ele é a piada pronta. Asneiras e frases ambíguas com duplo sentido saem da sua boca o tempo todo, como, quando ao se referir aos inimigos dos Estados Unidos disse: “Eles nunca deixam de pensar em formas novas de prejudicar nosso país e nosso povo, e nós também”.
Seu desconhecimento é vasto. Os demais países do planeta são para ele uma incógnita — o mundo termina não é nem na fronteira dos Estados Unidos, mas na do Texas. Tem até uma frase relacionada ao Brasil e que, estranhamente, ficou fora de todas as compilações de bushismos que li até agora, quando em abril de 2002 ele perguntou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso: “Vocês também têm negros?”.
E como seu caráter populista obriga-o a se mostrar em público como um cara bem bacana, nisso lembrando novamente um conhecido nosso, ele acaba cometendo gafes muito engraçadas, como aconteceu numa cerimônia de recepção na Casa Branca quando elogiou a fala do papa Bento 16: “Obrigado, Sua Santidade. Discurso incrível”.
Também querendo parecer simpático, confessou em 2003 que fez um extremo sacrifício após o atentado que naquele ano matou o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, na representação da ONU em Bagdá. Bush disse que deixou de jogar golfe, pois não queria que "uma mãe que perdeu o filho visse o comandante-em-chefe jogando golfe”.
Mas vamos aos bushismos. Colhi na internet várias dessas frases para homenagearmos o quase ex-presidente e rirmos um pouco, pelo menos para amenizar tantas desgraças. Afinal, humor serve também para isso.
Barack Obama tem muita coisa para consertar. O que ficou para seu governo nem possibilita grandes comemorações em sua posse. Isso nem é legado: está mais para rescaldo. Mas o fato de George W. Bush estar indo embora já uma boa notícia.
Mas, junto ao amontoado de desgraças que construiu para a humanidade, isso sim uma herança maldita, o presidente Bush deixa também um número altíssimos de bobagens, ditas com toda a solenidade garantida pelo poder da Casa Branca, é verdade, mas de um nível de ignorância espantoso até para os padrões de seu partido, que levou para a Casa Branca seu próprio pai, George Bush, e Ronald Reagan, além de Richard Nixon e Gerald Ford.
Será que os Estados Unidos já tiveram um presidente capaz de falar tantas asneiras? Só se for em épocas em que os meios disponíveis para captar e compilar asneira não fossem tão bons quanto hoje. Mas certamente em quantidade Bush ganha de qualquer um. Com sua língua destravada, o falastrão George W. Bush acabou levando à criação até de um neologismo nos Estados Unidos, o “bushismo”, para definir o amontoado de bobagens que falou nesses oito anos.
Poucos chefes de governo no mundo estão à altura da capacidade dele de falar bobagens absurdas como se fossem sentenças históricas — e se você pensou em Hugo Chávez, da Venezuela, e Luiz Inácio da Silva, do Brasil, aí digo que são hors-concours neste caso.
Não há como não lembrar de Lula quando Bush vinha com suas tiradas acacianas, vazias, óbvias, mas colocadas em tom solene, como quando disse que “ler é básico para todo o aprendizado”. Não é à toa que, se lá eles têm o termo "bushismo", aqui temos dois neologismos para a verborragia do nosso presidente: lulismo e lulices.
Com seu pouquíssimo domínio da língua e o total desconhecimento de história e geografia — estou falando de Bush — ele é a piada pronta. Asneiras e frases ambíguas com duplo sentido saem da sua boca o tempo todo, como, quando ao se referir aos inimigos dos Estados Unidos disse: “Eles nunca deixam de pensar em formas novas de prejudicar nosso país e nosso povo, e nós também”.
Seu desconhecimento é vasto. Os demais países do planeta são para ele uma incógnita — o mundo termina não é nem na fronteira dos Estados Unidos, mas na do Texas. Tem até uma frase relacionada ao Brasil e que, estranhamente, ficou fora de todas as compilações de bushismos que li até agora, quando em abril de 2002 ele perguntou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso: “Vocês também têm negros?”.
E como seu caráter populista obriga-o a se mostrar em público como um cara bem bacana, nisso lembrando novamente um conhecido nosso, ele acaba cometendo gafes muito engraçadas, como aconteceu numa cerimônia de recepção na Casa Branca quando elogiou a fala do papa Bento 16: “Obrigado, Sua Santidade. Discurso incrível”.
Também querendo parecer simpático, confessou em 2003 que fez um extremo sacrifício após o atentado que naquele ano matou o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, na representação da ONU em Bagdá. Bush disse que deixou de jogar golfe, pois não queria que "uma mãe que perdeu o filho visse o comandante-em-chefe jogando golfe”.
Mas vamos aos bushismos. Colhi na internet várias dessas frases para homenagearmos o quase ex-presidente e rirmos um pouco, pelo menos para amenizar tantas desgraças. Afinal, humor serve também para isso.
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POR José Pires
POR José Pires
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