Nesta semana Francisco de Oliveira deu uma entrevista ao site Carta Maior, onde faz uma boa análise da crise financeira e seus desdobramentos na economia mundial. É uma das melhores já vistas e, novidade na qualidade, vinda de um intelectual da esquerda, que se fixou nessa burrada de acreditar que o capitalismo veio abaixo e conquentemente pouco tem produzido de bom sobre o tema.
Ele chama a atenção para o fato desta crise financeira ser apenas uma manifestação de um problema bem maior, que está na própria condição atual do capitalismo. O sociólogo dá até um saudável puxão de orelhas nos setores da esquerda que de forma precipitada e nada inteligente tentam encontrar na crise um sintoma do final do capitalismo. Ele lembra Marx, que dizia que “ao se destrói o capitalismo, o capitalismo se supera”.
Em sua opinião, a crise financeira é, no capitalismo, “sua epiderme mais visível, mas não essencial”, o que concordo, mas o mais interessante é que ele vê neste quadro de crise sistêmica do modelo capitalista um espaço para a criação de um padrão de desenvolvimento no Brasil, o que tem também minha concordância, que, aliás, cessa (para não escreve um pára sem acento) aqui.
O problema é que Oliveira acredita que esta superação econômica dependeria de uma “reinvenção do PT”. Logo ele traz à memória o que Getúlio Vargas fez na década de 30 e fala que a implantação de um modelo transformador via PT “reinventado” traria um arranque de desenvolvimento para fazermos − está sentado?, se não está, senta aí − “cinco EMBRAERS” por ano.
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POR José Pires
Ele chama a atenção para o fato desta crise financeira ser apenas uma manifestação de um problema bem maior, que está na própria condição atual do capitalismo. O sociólogo dá até um saudável puxão de orelhas nos setores da esquerda que de forma precipitada e nada inteligente tentam encontrar na crise um sintoma do final do capitalismo. Ele lembra Marx, que dizia que “ao se destrói o capitalismo, o capitalismo se supera”.
Em sua opinião, a crise financeira é, no capitalismo, “sua epiderme mais visível, mas não essencial”, o que concordo, mas o mais interessante é que ele vê neste quadro de crise sistêmica do modelo capitalista um espaço para a criação de um padrão de desenvolvimento no Brasil, o que tem também minha concordância, que, aliás, cessa (para não escreve um pára sem acento) aqui.
O problema é que Oliveira acredita que esta superação econômica dependeria de uma “reinvenção do PT”. Logo ele traz à memória o que Getúlio Vargas fez na década de 30 e fala que a implantação de um modelo transformador via PT “reinventado” traria um arranque de desenvolvimento para fazermos − está sentado?, se não está, senta aí − “cinco EMBRAERS” por ano.
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