No Paraná, o caso deputado estadual Carli Filho, que provocou um acidente de trânsito que causou a morte de dois jovens, está tendo desdobramentos significativos. Carli Filho estava bêbado no momento do desastre. O deputado também dirigia com a habilitação suspensa. Já acumulava 130 pontos na carteira, tendo sido multado 30 vezes, sendo 23 por excesso de velocidade.
Na Assembléia Legislativa paranaense está em andamento um processo de sindicância de quebra de decoro, instaurado a pedido dos familiares de uma das vítimas do acidente. Em funcionamento há pouco mais de uma semana, o processo já causa defecções na Comissão de Ética da Casa. O deputado petista Pedro Ivo Ilkiv quer sair da presidência da comissão.
É que seu nome apareceu entre os 20 deputados estaduais que receberam a notificação de suspensão da carteira. A Assembléia paranaense tem no total 54 deputados. Desses 20, quatro são da Comissão de Ética. É bom destacar que não foi possível consultar o histórico sobre infrações de 16 deputados.
As desculpas dos políticos são variadas. Tem até aquela manjada, a de que não eram eles que dirigiam no momento da ilegalidade, o que é motivo de condenação ainda maior na minha visão. Para que serve um deputado que não tem competência sequer em administrar o uso de seu veículo? Para fazer leis e fiscalizar é que não serve.
Na minha visão, um político que não cumpre as leis tem que ser cassado. E as leis de trânsito são de importância vital. O número de mortes no trânsito em nosso país demonstra isso muito bem.
Os deputados paranaenses estão com um problema interessante para resolver. A cassação de Carli Filho, se ocorrer, deve ter como motivação o acidente ou o fato de ele estar naquele momento dirigindo em situação de afronta à lei? Eu penso que é o segundo caso. O acidente que causou as mortes seria apenas o agravamento.
Bem, com uma jurisprudência interna como essa formada, daria para fazer uma boa limpa na Casa. Ou então firme-se de vez que alguém que não cumpre a lei pode ser deputado.
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POR José Pires
Na Assembléia Legislativa paranaense está em andamento um processo de sindicância de quebra de decoro, instaurado a pedido dos familiares de uma das vítimas do acidente. Em funcionamento há pouco mais de uma semana, o processo já causa defecções na Comissão de Ética da Casa. O deputado petista Pedro Ivo Ilkiv quer sair da presidência da comissão.
É que seu nome apareceu entre os 20 deputados estaduais que receberam a notificação de suspensão da carteira. A Assembléia paranaense tem no total 54 deputados. Desses 20, quatro são da Comissão de Ética. É bom destacar que não foi possível consultar o histórico sobre infrações de 16 deputados.
As desculpas dos políticos são variadas. Tem até aquela manjada, a de que não eram eles que dirigiam no momento da ilegalidade, o que é motivo de condenação ainda maior na minha visão. Para que serve um deputado que não tem competência sequer em administrar o uso de seu veículo? Para fazer leis e fiscalizar é que não serve.
Na minha visão, um político que não cumpre as leis tem que ser cassado. E as leis de trânsito são de importância vital. O número de mortes no trânsito em nosso país demonstra isso muito bem.
Os deputados paranaenses estão com um problema interessante para resolver. A cassação de Carli Filho, se ocorrer, deve ter como motivação o acidente ou o fato de ele estar naquele momento dirigindo em situação de afronta à lei? Eu penso que é o segundo caso. O acidente que causou as mortes seria apenas o agravamento.
Bem, com uma jurisprudência interna como essa formada, daria para fazer uma boa limpa na Casa. Ou então firme-se de vez que alguém que não cumpre a lei pode ser deputado.
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