Como se não bastassem os problema com Norma Bengell, agora entra na campanha de Dilma um ator internacional. Em visita oficial ao Brasil, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu apoio à candidata do Lula.
Vamos ao que ele falou: “Não quero me meter em coisas internas do Brasil, como o Brasil não se mete em coisas internas da Venezuela, mas o meu coração está aqui: Dilma Rousseff”. E ainda mandou um beijo para a candidata.
Até agora não colocaram nada no site da Dilma. Mas não duvido que publiquem o elogio em destaque. O contato desses petistas com a realidade não é muito equilibrado.
Não tem hora boa para uma declaração dessas, mas o momento não podia ser pior. Nesta fase de campanha o foco principal dos candidatos são os formadores de opinião. É hora também de dialogar com a classe dirigente, de buscar o empresariado e de fortalecer simpatias e aparar possíveis rejeições. É claro que uma declaração tão efusiva de apoio de Chávez não ajuda em nada nesta tarefa.
Nem preciso dizer também que este é o momento de buscar doações para a campanha. E vai muito dinheiro numa eleição para presidente. Mas neste caso Chávez deixa de ser um problema para ser solução.
O quê? Chávez não pode ser doador porque é estrangeiro e, além disso, presidente de um outro país? Ah, é mesmo. Mas de qualquer forma, é bom não colocar o apoio dele no programa eleitoral de televisão. Vai pegar mais mal que o apoio da Norma Bengell.
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POR José Pires
Vamos ao que ele falou: “Não quero me meter em coisas internas do Brasil, como o Brasil não se mete em coisas internas da Venezuela, mas o meu coração está aqui: Dilma Rousseff”. E ainda mandou um beijo para a candidata.
Até agora não colocaram nada no site da Dilma. Mas não duvido que publiquem o elogio em destaque. O contato desses petistas com a realidade não é muito equilibrado.
Não tem hora boa para uma declaração dessas, mas o momento não podia ser pior. Nesta fase de campanha o foco principal dos candidatos são os formadores de opinião. É hora também de dialogar com a classe dirigente, de buscar o empresariado e de fortalecer simpatias e aparar possíveis rejeições. É claro que uma declaração tão efusiva de apoio de Chávez não ajuda em nada nesta tarefa.
Nem preciso dizer também que este é o momento de buscar doações para a campanha. E vai muito dinheiro numa eleição para presidente. Mas neste caso Chávez deixa de ser um problema para ser solução.
O quê? Chávez não pode ser doador porque é estrangeiro e, além disso, presidente de um outro país? Ah, é mesmo. Mas de qualquer forma, é bom não colocar o apoio dele no programa eleitoral de televisão. Vai pegar mais mal que o apoio da Norma Bengell.
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