quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A nossa vergonha alheia

As coisas que aparecem da presidente Dilma Rousseff costumam ser tão absurdas que parecem inventadas. Mas nem a oposição mais descalibrada da ideia seria capaz de forjar o que sai da boca dessa mulher. E nem oposição o governo do PT tem. Quem é que poderia fazer uma piada com a presidente da República dizendo que a capital da Amazônia é Manaus? E qual o editor que aceitaria uma charge com a presidente falando do Brasil e da União Européia como se fossem dois países? Não daria para sair publicado algo assim. Seria um exagero. E colocar na boca da presidente que as árvores são plantadas pela natureza? Ah, outro exagero. É asnice que não cabe nem na boca do aluno mais burro da saudosa Escolinha do Professor Raimundo, do Chico Anisyo.

Pois são as palavras exatas de Dilma e ela soltou outras tantas bobagens mais. E tudo foi dito naquela língua particular dela, o dilmês, que torna o espetáculo ainda mais grotesco. Dilma falou de improviso e por isso veio a besteirada que se ouviu. São coisas da cabeça dela, sem um texto pronto de marqueteiro. É desse jeito torto e com esta ignorância que pensa aquela que está no cargo mais alto da Nação. Como é que o Brasil chegou num estágio político tão baixo a ponto de corrermos o risco de ver uma pessoa cretina como esta se reeleger presidente da República?

E sua fala foi junto aos líderes europeus, com o mundo todo de ouvidos atentos ao pensamento do maior país da América do Sul. É muito chato, mas no exterior é Dilma quem nos representa. É aí que a nossa imagem internacional se estrepa de vez, não é mesmo? E o brasileiro ainda reclama da Adidas fazer camiseta pra Copa com bunda de mulher. Eu sou dos que acham lamentável essa fama do Brasil como terra de mulher de bunda de fora, imagem que nos persegue faz tempo. Mas, sinceramente, eu tenho mais vergonha é da Dilma.
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Por José Pires

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