segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Um partido em franco decrescimento

Logo depois da abertura política no país, quando os partidos políticos começaram a se formar – entre eles o PT –, o partido do Lula era tão minoritário que costumava-se fazer a piada de que uma reunião partidária deles podia ser feita dentro de uma kombi. Pois não acho difícil que num futuro, que pode ser muito breve, essa situação se repita. Como a kombi é cada vez mais rara, os petistas poderão se reunir numa van. O veículo é mais espaçoso, pode até sobrar lugar.

Os sinais do desgaste petista estão mais que visíveis. Ninguém aguenta mais esse partido. Aquele petista mala (com o perdão do pleonasmo) que há algum tempo atrás servia pelo menos como motivo de piada nos churrascos de fim de semana ou no boteco, nem para isso tem mais utilidade. Depois de tanta roubalheira é difícil tratar com complacência e bom humor alguém que defenda os gatunos vermelhos.

Mesmo com mais quatro anos de poder pela frente, o partido não anima ninguém. Neste sábado a militância petista fez uma manifestação de apoio a presidente reeleita Dilma Rousseff, em São Paulo. O ato foi promovido pelo diretório paulista do partido. Pois eles conseguiram juntar apenas cerca de 70 pessoas (isso mesmo: setenta!) no vão livre do Masp. A manifestação chinfrim teve até seu lado engraçado, pois o grupo não conseguiu fechar a Avenida Paulista, a azucrinação habitual de todo protesto naquele lugar.
A coisa está mesmo feia pro lado do PT. Eu acho bom o partido do Lula reservar desde já uma van para suas reuniões. Eles podem aproveitar para isso uns trocados do petrolão, enquanto ainda está entrando grana. Do jeito que a coisa está indo, logo mais nem empreiteiro corrupto vai querer mais ter relação com o partido.
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POR José Pires

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