sábado, 16 de julho de 2016

Golpe só na Turquia

A tentativa de golpe na Turquia devia servir para os petistas e seus agregados tomarem vergonha e parar com as bravatas. O resultado do golpe foi pesado para os turcos: 280 mortos, 2800 presos e a previsão de um fechamento político, com a possibilidade inclusive do avanço da islamização naquele país. Isso devia servir de lição para petistas e agregados, incluindo os chamados isentões que enchem a paciência do próximo nas redes sociais com suas hipócritas ambiguidades. Golpe é isso, companheiros. O que vem ocorrendo no Brasil é um processo democrático de julgamento de uma presidente da República, com amplo direito à defesa, incluindo nisso a imensa paciência que foi ter de aturar a má educação da tresloucada bancada petista no Senado.
Chega de nhem-nhem-nhem, seus bravateiros. Olhem para a Turquia. Deu para ter a ideia do que é de fato um golpe? Mas para deixar mais claro as diferenças, no mesmo dia em que os turcos se matavam pelo poder a presidente afastada, Dilma Rousseff, visitava o Palácio do Planalto. Ela não foi lá para falar com o presidente em exercício, Michel Temer. Dilma não teve problema algum para entrar no prédio do Governo Federal, onde foi procurar uma dentista, que sempre a atendeu. Tranquilamente, a petista fez uma sessão de limpeza nos dentes, tirou um raio-x para garantir que não havia necessidade de um tratamento de canal e depois voltou a seus afazeres, que incluía uma viagem a Teresina para participar de uma manifestação política contra seu impeachment. Como dá para ver, a situação é muito diferente do que aconteceu na Turquia. E por uma razão muito simples: aqui no Brasil não tem golpe.
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POR José Pires

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