quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ziquiras do companheiro Lula

Já faz bastante tempo que o ex-presidente Lula adquiriu a fama de ser um tremendo pé-frio nos esportes, principalmente no futebol. Essa energia negativa vinha sendo apontada já durante seu primeiro mandato, quando corria pela internet listas de atletas e times tragicamente afetados pelas emanações dos sortilégios lulistas. O mau agouro vindo dele pode ser constatado no destino desafortunado do time pelo qual ele torce, o pobre Corinthians, hoje metido em complicações éticas com o Itaquerão, estádio que empreiteiros corruptos disseram que foi um mimo pro chefão petista. E não é só o time dele, tem também a Seleção Brasileira. Quem é que estava sempre saindo em fotos com a camisa ver-amarela antes daquele sete a um?

Em 2009 eu já escrevia em meu blog sobre essa sua capacidade de gerar infortúnios, quando comecei a notar que Lula transmitia a urucubaca também na área política. Nem é necessário me alongar numa lista da quantidade de políticos que se danaram com os fluidos lulistas. Não tem quem não se lembre de imediato de uma porção de companheiros que foram à breca. Muitas carreiras políticas acabaram destruídas depois do incauto se aproximar da aura vermelho-sangue de Lula e teve até caso de coitados, como o ex-prefeito Celso Daniel, que sangraram literalmente. O chefão do PT serviu até como chave-de-cadeia para outros e não sobrou ninguém que pudesse se gabar de ter escapado da ziquizira. Querem só alguns nomes? Vai desde o "ex-capitão" da equipe de governo dele, o José Dirceu, passando por José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha, Delcídio do Amaral, Paulo Bernardo, além de muitos outros, com o azar explodindo atualmente na cacunda de seu ex-ministro Antonio Palocci e na do ex-governador Sérgio Cabral.

Mesmo gente rica e até bilionários, como Eike Batista, os Andrade Gutierrez, Emílio e Marcelo Odebrecht, sofrem maus bocados. Nem com suas fortunas eles tiveram força para conter os danos do fatal abraço energético. Na política, Lula azarou até figuras internacionais que vinham se dando bem por décadas nas condições mais adversas. Qual foi a última grande relação do ditador Muammar Kadhafi, um pouco antes dele ser linchado à pauladas nas ruas da Líbia? Pois foi com ele mesmo, o tinhoso Lula, que poucos meses antes de Kadhafi ser derrubado e trucidado ainda fortaleceu a azaração tratando com o maior calor o ditador, chamado por ele numa cerimônia pública de "meu amigo, meu irmão e líder". Até então, Kadhafi era o mais antigo dirigente árabe e africano, mas nem Alá foi capaz de protegê-lo após tantos maus fluidos.

Muitos outros mais sofreram quebrantos na política internacional, a partir das influências astrais negativas desse fenômeno da ziquizira, como ocorreu com o padre paraguaio Fernando Lugo, por exemplo, que sofreu um impeachment implacável, não sem antes ter de enfrentar até o aparecimento de filhos seus, feitos em iludidas paroquianas. Mas existem outros desafortunados, um tanto deles, como Cristina Kirchner, Manoel Zelaya e, claro, o ditador Hugo Chávez, além de seu sucessor, Maduro e também, é claro, a triste Venezuela. E quem é que não tirava seus pés frios de Cuba na véspera da falência final da ditadura dos irmãos Castro? E o Fidel Castro, quem é que vivia abraçado com ele antes de sua saída do poder depois dele ficar inválido? Pois é, pessoal: toc, toc e toc! E tem muito mais, mas vamos concluir com a consequência mais recente desse instrumento de maus sortilégios, que foi a destruição da carreira política do antes imbatível Nicolas Sarkozy. Lula adorava tanto o francês que queria porque queria comprar uns aviõezinhos dele. Pois no domingo passado, o ex-presidente francês foi o grande derrotado nas primárias da direita na França. Sarkozy ficou em humilhante terceiro lugar e insinua até que abandonará a política. Bem, tudo indica que ele já foi abandonado por ela e nós sabemos que um dos fatores que levou o político francês à tremenda derrocada foi a ligação arriscada com o pé-frio brasileiro. Como se diz em francês, “au secours!, apesar de que agora não há benzeção que livre Sarcozy da desdita contraída neste imprevidente contato com o petista.
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POR José Pires

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