O marqueteiro Duda Mendonça deve estar precisando de um marqueteiro para cuidar da própria imagem. Na noite desta terça-feira, 28, o mestre que ensinou ao PT a lição do "Lulinha paz e amor" foi dar uma aula inaugural do curso de Comunicação da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), em São Paulo.
Antes, no final da tarde do mesmo dia, no julgamento do “Mensalão”, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia do procurador-geral da República contra o marqueteiro da primeira eleição presidencial de Lula. Ele vai responder a processo por crime de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Segundo a denúncia, o publicitário e a sócia dele, Zilmar Fernandes, receberam R$ 10 milhões no esquema em uma conta no exterior. A decisão foi unânime.
Na aula da FMU, Duda Mendonça foi chamado de “ladrão” e “mensaleiro” por estudantes. O protesto foi organizado por alunos do curso de Direito da faculdade.
O tema da aula era “A pirâmide invertida, a descoberta das classes C e D”. Antes de começar, Duda Mendonça disse à imprensa o seguinte: “Aprendi uma lição, que é ficar de boca calada. Já paguei o que tinha que pagar. E o que eu recebi foi fruto do meu trabalho, agora falo de pirâmide invertida, que é o tema da minha palestra”.
O protesto dos estudantes deve ter propiciado ao marqueteiro mais um ensinamento, além desta lição malandrina de ficar de boca calada. Duda Mendonça agora já deve saber que tem que organizar melhor a agenda daqui por diante.
REFRESCANDO A MEMÓRIA A boa memória é bastante útil em política. Duda Mendonça tentou dar um golpe publicitário no dia em que tornou-se réu. Deu-se mal por causa da boa iniciativa de estudantes de direito da FMU. Mas de quem é a FMU? Ela pertence a Edevaldo Alves da Silva. Antigo malufista, só podia facilitar para o companheiro Duda Mendonça.
O dono da FMU foi secretário de governo do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf, e também do sucessor, Celso Pitta.
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POR José Pires
Antes, no final da tarde do mesmo dia, no julgamento do “Mensalão”, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia do procurador-geral da República contra o marqueteiro da primeira eleição presidencial de Lula. Ele vai responder a processo por crime de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Segundo a denúncia, o publicitário e a sócia dele, Zilmar Fernandes, receberam R$ 10 milhões no esquema em uma conta no exterior. A decisão foi unânime.
Na aula da FMU, Duda Mendonça foi chamado de “ladrão” e “mensaleiro” por estudantes. O protesto foi organizado por alunos do curso de Direito da faculdade.
O tema da aula era “A pirâmide invertida, a descoberta das classes C e D”. Antes de começar, Duda Mendonça disse à imprensa o seguinte: “Aprendi uma lição, que é ficar de boca calada. Já paguei o que tinha que pagar. E o que eu recebi foi fruto do meu trabalho, agora falo de pirâmide invertida, que é o tema da minha palestra”.
O protesto dos estudantes deve ter propiciado ao marqueteiro mais um ensinamento, além desta lição malandrina de ficar de boca calada. Duda Mendonça agora já deve saber que tem que organizar melhor a agenda daqui por diante.
REFRESCANDO A MEMÓRIA A boa memória é bastante útil em política. Duda Mendonça tentou dar um golpe publicitário no dia em que tornou-se réu. Deu-se mal por causa da boa iniciativa de estudantes de direito da FMU. Mas de quem é a FMU? Ela pertence a Edevaldo Alves da Silva. Antigo malufista, só podia facilitar para o companheiro Duda Mendonça.
O dono da FMU foi secretário de governo do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf, e também do sucessor, Celso Pitta.
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POR José Pires
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