Já expressei aqui o meu espanto pela capacidade que o PSDB está mostrando na destruição do potencial político que o eleitorado jogou no colo deles com os quase 50% dos votos para o candidato José Serra. Sei, está bom, eu sei que entre os bípedes implumes o tucano é um dos mais atoleimados, mas é que o aparvalhamento tem sido tanto que justifica esse meu espanto.
Os tucanos estão construindo um extraordinário case de marketing. Mas é do tipo não faça o que eu faço. Até em São Paulo, onde eles tiveram vitórias esplêndidas como a ida para o governo já no primeiro turno, senador muito bem votado, além de terem a prefeitura em aliança com o prefeito Kassab e também uma boa bancada de vereadores, pois até em São Paulo estão botando tudo a perder.
Os lances são surpreendentes. Quando a gente pensa que já acabou, com o fenomenal case de marketing já pronto para ser lançado, vem uma liderança tucana e apronta mais uma. Hoje o governador Geraldo Alckmin engordou bastante o case com apenas uma jogada política de mestre. Mestre do não faça o que eu faço, repito.
Ainda é cedo para dizer que para o ano que vem a prefeitura da capital está perdida para tucano, mas com essa o Alckmin (ou Geraldo, como ele gosta de ser chamado, mas só em propaganda eleitoral) se esforçou pra chuchu (perdão, não resisti).
O governador paulista entregou a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para o partido de Paulo Maluf. Alckmin ligou pessoalmente para o Maluf para convidá-lo a participar do governo.
Acho que saquei a jogada. É na área da simbologia, de que eu gosto tanto. Os tucanos andam com muitos problemas de imagem. Tem os pedágios, as privatizações, o elitismo, a indecisão, mas a pecha de ladrão ainda não tinham. Por este lado, foi mesmo uma jogada de mestre.
E claro que Maluf vai participar da equipe alckmista. Com muito gosto, não é mesmo? Os malufistas já estão bem animados. E como são profissionais, já explicaram como vai ser a participação no governo de São Paulo. O secretário-geral do partido malufista adiantou para a imprensa que no governo paulista vão trabalhar afinados com o Ministério das Cidades, que também é do PP.
"Dá para fazer um trabalho articulado entre as duas pastas”, ele disse. Claro que dá. E esse "trabalho articulado" é que nos preocupa bastante.
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POR José Pires
Os tucanos estão construindo um extraordinário case de marketing. Mas é do tipo não faça o que eu faço. Até em São Paulo, onde eles tiveram vitórias esplêndidas como a ida para o governo já no primeiro turno, senador muito bem votado, além de terem a prefeitura em aliança com o prefeito Kassab e também uma boa bancada de vereadores, pois até em São Paulo estão botando tudo a perder.
Os lances são surpreendentes. Quando a gente pensa que já acabou, com o fenomenal case de marketing já pronto para ser lançado, vem uma liderança tucana e apronta mais uma. Hoje o governador Geraldo Alckmin engordou bastante o case com apenas uma jogada política de mestre. Mestre do não faça o que eu faço, repito.
Ainda é cedo para dizer que para o ano que vem a prefeitura da capital está perdida para tucano, mas com essa o Alckmin (ou Geraldo, como ele gosta de ser chamado, mas só em propaganda eleitoral) se esforçou pra chuchu (perdão, não resisti).
O governador paulista entregou a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para o partido de Paulo Maluf. Alckmin ligou pessoalmente para o Maluf para convidá-lo a participar do governo.
Acho que saquei a jogada. É na área da simbologia, de que eu gosto tanto. Os tucanos andam com muitos problemas de imagem. Tem os pedágios, as privatizações, o elitismo, a indecisão, mas a pecha de ladrão ainda não tinham. Por este lado, foi mesmo uma jogada de mestre.
E claro que Maluf vai participar da equipe alckmista. Com muito gosto, não é mesmo? Os malufistas já estão bem animados. E como são profissionais, já explicaram como vai ser a participação no governo de São Paulo. O secretário-geral do partido malufista adiantou para a imprensa que no governo paulista vão trabalhar afinados com o Ministério das Cidades, que também é do PP.
"Dá para fazer um trabalho articulado entre as duas pastas”, ele disse. Claro que dá. E esse "trabalho articulado" é que nos preocupa bastante.
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POR José Pires
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